sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Racismo é ato de violência!

O que se viu no jogo deste meio de semana, pela Taça Libertadores da América, Real Garcilaso x Cruzeiro, é mais um dos tantos absurdos envolvendo racismo no futebol. O meio campo Tinga, do Cruzeiro, que pra quem não lembra começou jogando como atacante, no Grêmio, entrou no 2º tempo da partida e, quando tocava na bola, torcedores locais imitavam sons emitidos por macacos. Após o ocorrido e de cabeça fria, o atleta disse que custou a identificar que a tal manifestação era racista. Embora, em Huancayo, local do jogo, o estádio é acanhado e se ouve com facilidade o que é dito nas arquibancadas. A Confederação Sul Americana de Futebol precisa tomar providências e há quem sugira até a eliminação do time peruano da competição. Eu...não chegaria a tanto! Infelizmente, tenho quase certeza de que nada vai ser feito e será considerado mais um caso...entre tantos outros já registrados e ainda por acontecer. Minha opinião é de que não vejo nenhum mal em chamar um amigo afrodescendente de “negão”. Ou que um parceiro negro se refira a uma loira como “branquela”, por exemplo. Entretanto, infelizmente há excessos. Roberto Carlos, ex-lateral, hoje técnico no futebol da Turquia, ganhou bananas atiradas em campo quando ainda jogava, na Rússia. Sou do tempo das coisas mais simples...sem radicalismo. Sei que os negros sofreram muito em todo o mundo. Mas há limites, sem exageros! Qual o problema de chamar o Pelé de “negão”?? E o Ademir da Guia de “branco de leite”? E os olhinhos puxados orientais de “japa”? Uma vez diziam que quem nasce em Criciúma é “pé preto”(por causa do carvão). E daí...qual o problema disso? Ouvi também que os nativos de perto do mar são “pápa areia”. Sinceramente, tudo normal! Assim, minha conclusão é de que há excessos dos dois lados. Conheço negros, brancos, amarelos, pardos e, prá mim, todo mundo é gente e filho de Deus! Todos vieram e vão do mesmo jeito! Inclusive...pro mesmo lugar!! Táisx compreendendo...ô ixtepô??
Tinga foi vítima de racismo no Perú. Exageros de parte a parte.

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