As dificuldades de se ter um clássico "camisa dez".

Não esquecendo de Grizzo(que era craque), mas, o último que passou pelo Criciúma foi Marquinhos Gabriel. Mas é, realmente, uma característica que está quase em extinção no futebol brasileiro e até mundial! São raros aqueles que a gente chama de "camisa dez" ainda em atividade. No Brasil, que já viu grandes jogadores...craques na verdadeira acepção do termo, então, está cada vez mais difícil de aparecer ou...reaparecer!! Paulo Henrique Ganso, do Fluminense, talvez seja o único que ainda esteja aí...jogando em alto nível. Fico cá torcendo para que Gui Lobo, este meia que veio do Santa Catarina e ainda não estreou, possa fazer tal função no Criciúma. 

No mais, o Criciúma vai pra terceira rodada do Campeonato Brasileiro acumulando duas derrotas. Sempre fui favorável a dar tempo para que comissões técnicas, por onde passem, tenham tempo afim de trabalhar e demonstrar, cada uma, sua competência ou não. No caso do Zé Ricardo e seus parceiros, claro que já há pressão natural. O Criciúma foi meio que instável na fase de classificação do Campeonato Catarinense, apesar de ter terminado em 1º lugar. E, de lá pra cá, depois do fatídico jogo com o Joinville, o time não se acertou mais!

Com os jogadores recentemente contratados, quem sabe, o comportamento do Criciúma mude! Aliás, é obrigação ganhar do Athletic!! Caso contrário, penso ser pouco provável a permanência de Zé Ricardo como treinador do Tigre. E, as situações evidenciadas após a desclassificação precoce no Estadual, não se esperava acontecer. Outra coisa: o Criciúma não tem time nem força pra jogar com três atacantes! O time anda tomando gol demais! Então, faz o simples! Ou seja, dispõe o tradicional 4-4-2, com dois volantes de marcação, mais um que saia pro jogo e um meia de armação, no caso, o F. Mateus; e, dois atacantes, com um de velocidade e outro mais "fincado" na área. Será que é tão difícil fazer esse "simples"??