quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Campeonatos regionais sem força.

São vários os motivos. Como nostálgico assumido tenho saudades dos regionais que duravam 6 ou até 8 meses e ocupavam quase todo o calendário do futebol em cada temporada. Recordo que em 1.989, por exemplo, o Criciúma fez mais de 80 jogos, entre amistosos, Catarinense e Brasileiro. Nos anos seguintes, inclusive, o acúmulo de jogos foi parecido. Os times jogavam duas competições ao mesmo tempo e, as vezes em sequência, terça, quinta e sábado ou domingo! O futebol mudou? Na sua essência, não! Mas naquela época a questão física não era tão determinante como nos dias de hoje. Vanderlei Mior, ex-atleta do Criciúma, refrescava minha memória outro dia dizendo que nos anos 80/90 os jogadores corriam 4 a no máximo 6 km por jogo. Hoje, essa quantia percorrida passou prá 10 ou até 12!! Infelizmente, as competições regionais foram gradativamente perdendo seus espaços para outras de maior importância e que proporcionam melhor rendimento financeiro. Para nós que vivenciamos o futebol de Santa Catarina, o “filé” é conquistar o direito de jogar a 1ª Divisão do Campeonato Brasileiro. O que vier a mais é lucro não previsto ou programado. Embora, conseguir chegar à Sul Americana seja bem menos complicado do que na Libertadores, por exemplo. Não podemos esquecer da Copa do Brasil...o Criciúma já ganhou e o Figueirense foi vice! Massss...insisto que o objetivo maior é disputar a Série A e permanecer nela! Então...diante de tantos outros interesses de TVs, questões financeiras, adequações às janelas de transferência para o exterior, os campeonatos estaduais não são mais os mesmos. Há até quem defenda sua extinção! No entanto, mais uma vez lembro ao leitor que para clubes como Criciúma, Avaí,    Figueirense, Chapecoense, Joinville, Paraná, Coritiba, Sport, Náutico, Ponte Preta...dentre outros de média/grande projeção no futebol nacional, é bem menos complicado chegar para ser campeão no seu estado do que brigar na parte de cima da tabela de uma Série A. Por conseqüência, disputar o torneio “caseiro” pode ser a única real chance de ganhar títulos!!
         Criciúma foi campeão em 2.013 e quer repetir a dose!

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