quarta-feira, 9 de agosto de 2017

Homenagem, mais do que merecida, pra um ídolo do futebol brasileiro e mundial! Parabéns aos 86 anos apaixonados pelo Brasil, sr. Mário Jorge Lobo Zagallo!!

Zagallo completa 86 anos nesta quarta-feira. O "Velho Lobo" tem uma vasta história de títulos como jogador e como treinador, em especial com a Seleção Brasileira.






Mário Jorge Lobo Zagallo iniciou sua trajetória no futebol pelas portas do América, no fim da década de 1940. À época, ele já atuava como ponta-esquerda.






No ano de 1950, passou a vestir a camisa do Flamengo. Na Gávea, já chamava atenção por ser o responsável por armar os contra-ataques da 
equipe.





Atuando ao lado de uma equipe com nomes como Evaristo de Macedo, Joel, Dida e Carlinhos, Zagallo sagrou-se tricampeão carioca em 1953, 1954 e 1955 pelo Rubro-Negro.





Seu ótimo desempenho no Flamengo rendeu a convocação para a Copa do Mundo de 1958. O "Formiguinha" teria o desafio de levar a Seleção Brasileira ao seu primeiro título.






A Seleção, aos poucos, foi se firmando e garantiu a vaga para a final da Copa, diante da anfitriã Suécia.




O "Formiguinha" marcou um dos gols da goleada por 5 a 2 sobre a Suécia, e ajudou a Seleção a voltar para casa com a Taça Jules Rimet, em 1958.




De volta do Brasil, o futebol de Zagallo teve novo destino: o Botafogo, onde também marcou época em campo.







No Alvinegro, fez parte de uma histórica equipe ofensiva, ao lado de Nilton Santos, Didi e de Garrincha. E logo foi bicampeão carioca, em 1961 e 1962.

Mesmo quatro anos 'mais velho', retornou à Seleção Brasileira para a Copa do Mundo de 1962, ao lado de nomes como Didi, Vavá, Garrincha e do 'Rei' Pelé.

Manteve o bom desempenho e levou a Seleção Brasileira para mais uma decisão de Copa do Mundo. Mas agora no Chile, contra a Tchecoslováquia...


... e, com qualidade de sobra, o camisa 21 participou da vitória por 3 a 1 na decisão da Copa do Mundo de 1962, que foi disputada no Chile.


A sensação de dever cumprido foi estampada pelo choro de Zagallo ao final da partida com a Tchecoslováquia. O 'Formiguinha' saiu de campo emocionado.

De volta ao futebol brasileiro, ainda foi campeão do Torneio Rio-São Paulo nas edições de 1962 e 1964 pelo Botafogo. E, em General Severiano, pendurou as chuteiras.






No ano seguinte a deixar os gramados, iniciou sua carreira como treinador no próprio Botafogo. E, aos poucos, foi obtendo vitórias na beira do campo.







Sob seu comando, a Seleção Brasileira encantou o mundo na Copa de 1970, com nomes como Pelé, Gérson, Jairzinho, Tostão e Rivellino. Foram seis vitórias em seis partidas disputadas, o tricampeonato mundial do Brasil e o tricampeonato 'particular' de Zagallo.

No comando do Alvinegro, garantiu o bicampeonato carioca da equipe, nos anos de 1967 e de 1968. A equipe já trazia craques como Gerson e Jarzinho.


Com a mesma equipe e nomes como Afonsinho, Ferretti e Paulo César Caju, Zagallo comandou um Botafogo campeão da Taça Brasil de 1968. A equipe atropelou o Fortaleza por 4 a 0 na decisão da competição.




Zagallo ganhou um desafio ainda maior na Seleção Brasileira: comandar a equipe na Copa do Mundo de 1970, no lugar do demitido João Saldanha.


Em paralelo ao seu comando na Seleção Brasileira, Zagallo seguiu sua carreira como treinador em clubes, e obteve sucessos. No Fluminense, sagrou-se campeão carioca em 1971.


Retornou ao Flamengo no papel de treinador, e logo correspondeu: conquistou o Campeonato Carioca de 1972. Deixou a Gávea ao fim de 1973.







Voltou suas atenções para a Seleção Brasileira em 1974, ano em que a equipe voltaria à Copa do Mundo. Mas, desta vez, seu 13 não deu sorte. Com remanescentes da conquista anterior, como Jairzinho e Rivellino, e jovens como Leão, Luís Pereira e Mirandinha, o Brasil viu o sonho do título se esvair na semifinal para a Holanda. Com revés para a Polônia, voltou com quarto lugar.

Além de uma passagem pela seleção do Kuwait, Zagallo comandou o Botafogo em mais duas passagens. A de maior destaque foi a de 1978, onde contribuiu para a célebre série invicta de 52 jogos do Alvinegro, que tinha em Mendonça um craque.

Além de passagens como técnico no Al-Hilal e nas seleções da Arábia Saudita e Emirados Árabes, Zagallo comandou clubes como Vasco (duas vezes), e teve voltas ao Botafogo e Flamengo durante a década de 1980.  

Com a saída de Parreira, Zagalllo tornou-se o técnico da Seleção Brasileira. E, dois anos depois, teve o desafio de levar o ouro. Entre altos e baixos, o Brasil chegou à semifinal da competição, diante da Nigéria. Mas o sonho acabou de forma amarga: após abrir 3 a 1, a equipe cedeu o empate no tempo normal, e tomou o "gol de ouro" para a Nigéria na prorrogação, com 4 a 3. 


Com a contratação de Carlos Alberto Parreira, Zagallo voltou à Seleção Brasileira, como coordenador técnico. Durante a Copa de 1994, o "Velho Lobo" se notabilizou pela contagem regressiva que fazia a cada fim de partida, e foi um "amuleto" na conquista do tetra do Brasil nos Estados Unidos. Com um detalhe: "tetracampeões" tem 13 letras.

A poucos meses da Copa do Mundo de 1998, Zagallo passou a ter um coordenador técnico: Zico. A dupla causou polêmica com Romário, devido ao corte do atacante, por lesão, para a disputa do Mundial.



No fim de ano, a Seleção ainda faturou mais um título. Com direito a goleada por 6 a 0, a equipe de Zagallo atropelou a Austrália, com três gols de Ronaldo e três de Romário. A busca pelo penta viria com favoritismo.

Zagallo manteve suas superstições (como o 13 e  e a Seleção Brasileira se firmou como candidata ao título da Copa do Mundo. No entanto, em final antecedida por mal-estar de Ronaldo, equipe teve mau desempenho e amargou a derrota por 3 a 0 para a França.


Seguindo como técnico da Seleção Brasileira, Zagallo voltou às conquistas em grande estilo: com 100% de aproveitamento, veio a conquista da Copa América de 1997, na Bolívia. Após a volta olímpica, com a vitória por 3 a 1 sobre o país-sede e nomes como Edmundo e Paulo Nunes, o técnico desabafou: 'Vocês vão ter que me engolir'!

Após passagem como técnico pela Portuguesa em 1999, Zagallo voltou ao comando do Flamengo em 2000. E, no Rubro-Negro, novamente deixou títulos: se emocionou com o gol de falta de Petkovic no tricampeonato carioca sobre o Vasco em 2001, e ainda faturou a Copa dos Campeões.

Com a volta de Carlos Alberto Parreira à Seleção Brasileira, Zagallo garantiu seus mais recente títulos no futebol. Com nomes como Juan, Adriano, Kaká, Ronaldinho e Ronaldo, o Brasil foi campeão da Copa América de 2004 e da Copa das Confederações de 2005. 

Porém, o sonho do hexacampeonato na Copa do Mundo de 2006 se esvaiu novamente diante da França. O time comandado por Carlos Alberto Parreira perdeu por 1 a 0 para a França.

O "Velho Lobo" foi um esportistas que carregaram a Tocha Olímpica na Olimpíada de 2016.

terça-feira, 8 de agosto de 2017

Na “gangorra de atitudes”, Luís Carlos Winck acertou nas alterações e Criciúma virou pra cima do Santa Cruz!

Uma hora em baixo, outra em cima...e assim segue o “barco” do Campeonato Brasileiro da Série B pro Criciúma e para a grande maioria dos participantes da competição! Olha que contra Ceará e Brasil, treinador e time dentro de campo abusaram de errar!! Um em opções de escalação e forma de jogar e outro pelo mau comportamento tático e técnico. Mas, como sempre digo, o Criciúma ainda paga alto preço pela instabilidade desde o início do torneio. Ganhou por 2 a 1 do Santa Cruz, fora de casa, e agora volta a expectativa de que haja regularidade daqui pra frente. De qualquer modo, no Arruda, o Criciúma realizou um mal 1º tempo e uma bastante razoável 2ª etapa. Ficou claro que as entradas de Alex Maranhão e Érick Flores foram decisivas para os dois gols que confirmaram a virada no placar e uma vitória bastante significativa neste começo de returno na Série B! Talvez Winck reveja suas idéias e maneiras de dispor a equipe em campo! Quem sabe usar mais meias de armação possa fazer com que o Criciúma passe a jogar melhor e não oscilar tanto...!!
Nas reproduções acima, Silvinho e Alex Maranhão comemorando as conquistas do Criciúma!

Atuações individuais do Criciúma:
LUIZ...bom jogo, sem falhas e papel de capitão! Nota 7.

MAICON SILVA, com mais “baixos” do que “altos” na partida. Nas suas costas, saiu o gol do Santa Cruz. Mas, por outro lado, conseguiu algumas jogadas ofensivas. Nota 5.

EDSON BORGES...mais um que se atrapalhou em alguns lances e foi firme em outras jogadas, ganhando dos adversários. Nota 5.

DIEGO GIARETTA retornou à sua real posição e não comprometeu. Dentro do que penso, deve ser mantido na zaga onde, claramente, rende mais! Nota 7.

MÁRCIO GOIANO ainda não mostrou futebol pra ser titular no Criciúma! Pra mim, lateral...ou tem que apoiar bem, ou ser firme na defesa! Goiano ainda está devendo nos dois quesitos! Nota 4.

BARRETO não jogou bem! Infelizmente, errou passes “fáceis” e, em alguns momentos, esteve confuso na marcação! Todos sabemos que o garoto joga mais do que jogou em Recife!! Nota 5.

JOCINEI foi um dos que menos produziu no Criciúma! Perdido em campo, acabou substituído no intervalo! Nota 3.

RICARDINHO por Ricardinho! Ou seja, o “feijão com arroz” sem comprometer negativamente. Cresceu junto com o time no 2º tempo quando atuou mais recuado. Nota 6.

CAIO RANGEL se movimentou bastante e continua tendo papel de destaque nas ações ofensivas do Criciúma. Nota 7.

KALIL também jogou bem! Não ficou preso entre os zagueiros e procurou sair pra “buscar o jogo”. Nota 7.

SILVINHO, novamente, foi o melhor do Criciúma em campo! Um gol e, através de suas jogadas, o time conseguiu lances de maior perigo contra a meta adversária! Nota 8.

Entraram ALEX MARANHÃO, com boas jogadas e um bonito gol, nota 7; ÉRICK FLORES, com boa movimentação, realizou seu melhor jogo pelo Criciúma, também nota 7; e, NINO, pra segurar a pressão adversária, já no fim da partida, nota 6.

LUÍS CARLOS WINCK merece referência positiva pela visão de jogo que teve ao processar as alterações que contribuíram muito para a virada e conseqüente vitória do Criciúma! Insisto que Alex Maranhão e Érick Flores deram outra “cara” pro Tigre no 2º tempo! Precisa rever conceitos o comandante tricolor!! Jogar com volantes e sem meias não tem sido a opção mais correta!! Mudou, mexeu e o time ganhou!! Nota 7.