quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

Só mudou o ano...!!

Para o bom entendedor meia palavra basta! Velho ditado que serve bem pra interpretar bem o que observei na primeira partida oficial do Criciúma em 2.018! Ou seja, chegaram alguns jogadores...quase “meio time”, e o comportamento bem idêntico ao de 2.017! Não se trata de “corneta” logo no início da temporada quando os atletas ainda estão meio que fora de forma e a questão física acaba sendo decisiva. Me refiro ao aspecto tático, técnico e comportamental da equipe agora treinada por Lisca. Aliás, o seu trabalho ainda não começou a surtir o efeito desejado! Importante destacar, contudo, que foi apenas o jogo 1 do Estadual e, com certeza, ocorrerão mudanças em todos os quesitos no decorrer da competição!
Massss...a questão anímica precisa ser ressaltada!! Na derrota para o Figueirense, 1 a 0, ficou escancarada a ausência de um time mais aplicado dentro de campo...mais comprometido!! Alguém pode argumentar de que foi o primeiro jogo e que necessitamos todos ter paciência! Talvez?? No meu entendimento, não! Justamente porque esta falta de maior envolvimento de quem veste a camisa do Clube já vem sendo reparado há MUITO tempo!! Independe ser o 1º, o 16º, o 30º ou o último jogo do ano!! Imprensa, torcida e, acredito que também os comandantes e dirigentes, querem ver um Criciúma que lute sempre!! Não abro mão desse pensamento porque, como profissional da área em que atuo, procuro me dedicar ao máximo naquilo que faço!! E, infelizmente, não vejo isso no Criciúma dos últimos anos!!
Fazendo uma análise rápida dos jogadores que entraram em campo no Orlando Scarpélli, sem aquela de nota...Luiz foi o melhor em campo(DE NOVO!!!); Carlos Eduardo discreto; Sandro, sem comprometer; Nino está sendo sacrificado por jogar fora de sua posição que é no lado direito da zaga; e, completando a defesa... Eltinho que, visivelmente, está fora de melhor condicionamento físico. No meio, Barreto também “sofreu” pela questão física e merece um baita puxão de orelhas pela expulsão; Douglas Moreira esteve razoavelmente bem com sua movimentação; Wallacer “passou em branco”...sumido no jogo; e, Alex Maranhão que pouco agrediu como meia de “chegada” que é. Entre os atacantes, Siloé... sem jogar há um ano por problemas de saúde, resistiu bem...só que ficou muito fora da área; e, Andrew, correndo bastante e produzindo pouco!! Dos que entraram, Kalil, Élvis e Lucas Bessa...gostei mais do rendimento do volante! De qualquer modo, é só o começo e, domingo(21), tem o Concórdia em casa! Era só o que faltava não ganhar...!!!!!!!!!!!!!!

segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

Tá chegando a hora...!!

Vem aí mais uma edição do Campeonato Catarinense! Aliás, a edição de número 93!! Quem ganhou mais foi o Figueirense! Lá se vão 17 títulos vencidos pelos "manezinhos do Estreito"!! Depois, seguem Avaí...16 conquistas; Joinville, 12; e, Criciúma...10 títulos!! Importante frisar que, dos certames conquistados pelo Tigre, um se deve ao Comerciário, na época apelidado de "Bacharel da Pelota"!! A cidade de Criciúma tem, ainda, 5 estaduais ganhos pelo inesquecível Metropol! Lembro, também, que Avaí e Criciúma são os clubes que mais foram vice-campeões: 10 vezes cada. Dos 10 clubes que vão jogar a hoje chamada de Série A do Campeonato Catarinense, só o Criciúma nunca foi rebaixado! A seguir, um pouco da rica história do futebol barriga-verde, cfe. dados colhidos junto à Federação Catarinense de Futebol.

É fato que o futebol de Santa Catarina tem cinco grandes clubes. E claro que levantar taças é o ápice, o sonho, o projeto. Mas rebaixamentos geralmente são divisores de águas. E do grupo dos maiores, somente o Criciúma nunca desceu de divisão no Campeonato Catarinense. Diferentes histórias envolvem cada uma das quedas de Figueirense, Avaí, Joinville e Chapecoense.
Em 1986, o Criciúma fez uma campanha impecável. Venceu todos os turnos e, pela primeira vez, sagrou-se campeão estadual - ou segunda, se somado o título do Comerciário, de 1968 -. No mesmo ano, o Figueirense sofreu a disputa inteira, e acabou em último lugar entre os dez participantes. Com os mesmos 15 pontos do Ferroviário de Tubarão, mas atrás nos critérios, acabou rebaixado.
O Figueirense foi jogar a Segunda Divisão estadual em 1987. Encarou o Grupo A, contra Araranguá, Blumenau, Caçadorense, Ipiranga de Tangará e Tupy de Gaspar. Passou da primeira fase em segundo lugar, atrás do Araranguá. Vencidas as fases posteriores, foi vice-campeão (foto abaixo), subindo à elite junto com o Blumenau.
Chegou a hora do Avaí descer. Vice-campeão de 92, teve a façanha de cair em 93 ao lado do Brusque, que vinha da conquista do título. Coincidentemente, no rebaixamento avaiano o Criciúma também foi campeão, a exemplo do que havia acontecido em 86 com o Figueirense. Na Série B de 94, o Avaí começou com dificuldades mas, depois, recuperou-se e levantou a taça contra o Hercílio Luz. Encarou naquela campanha, ainda, Xanxerense, Brusque, Flamengo de Florianópolis, Laguna e Sombrio.
Em 2007, a má fase foi do Joinville. De tropeço em tropeço, terminou o Estadual em 11o lugar, à frente somente do Próspera, e os dois acabaram caindo. A fórmula, porém, teve um diferencial. Na mesma temporada, os dois últimos da Principal e os dois primeiros do Acesso de 2006 encontraram-se em um quadrangular, valendo uma vaga na Primeira Divisão de 2008. Foi a salvação do JEC, que ficou à frente de Camboriuense, Próspera e Videira. A campeã estadual naquele ano foi a Chapecoense, com o Criciúma de vice.
Por fim, a Chapecoense também caiu. Foi em 2010, terminando em nono lugar entre dez times. Com o Juventus de Jaraguá do Sul, estava condenada à Segunda Divisão de 2011. Mas a salvação veio. O Atlético de Ibirama, que era da Divisão Principal, desistiu do campeonato, abrindo a vaga, herdada pelo time de Chapecó. E voltou para ser campeã estadual em 2011.
Nesta temporada, o fantasma vem assombrando o Joinville. O campeonato está chegando em sua metade e o JEC, que já vem de dois descensos nacionais - está na Série C do Brasileiro para 2017 -, encontra-se na zona de rebaixamento. Tem dez jogos para sair do sufoco.
Por fim, a Chapecoense também caiu. Foi em 2010, terminando em nono lugar entre dez times. Com o Juventus de Jaraguá do Sul, estava condenada à Segunda Divisão de 2011. Mas a salvação veio. O Atlético de Ibirama, que era da Divisão Principal, desistiu do campeonato, abrindo a vaga, herdada pelo time de Chapecó. E voltou para ser campeã estadual em 2011.
TemporadaCampanha do Criciúma
1978Terceiro
1979Terceiro
1980Vice-campeão
1981Vice-campeão
1982Vice-campeão
1983Terceiro
1984Terceiro
1985Sétimo
1986Campeão
1987Vice-campeão
1988Terceiro
1989Campeão
1990Campeão
1991Campeão
1992Quinto
1993Campeão
1994Vice
1995Campeão
1996Quarto
1997Oitavo
1998Campeão
1999Quarto
2000Sexto
2.001Vice-campeão
2002Vice-campeão
2003Terceiro
2004Sexto
2005Campeão
2006Nono
2007Vice-campeão
2008Vice-campeão
2009Sexto
2010Oitavo
2011Vice-campeão
2012Sétimo
2013Campeão
2014Terceiro
2015Sexto
2016
2017
Terceiro
Terceiro