sábado, 11 de abril de 2020

Alguém precisa frear a "TV Lixo"!!

Em 57 anos de vida nunca vi ou presenciei, sequer, algo parecido com o que estamos vivenciando em 2.020. Primeiro essa questão do Coronavírus e, também, uma guerra política e absurda ainda por causa do resultado das últimas eleições presidenciais!! Caramba...as pessoas estão misturando tudo!! E, o pior: tem colegas de imprensa, "neguinhos e branquinhos", inclusive aqui da terrinha mesmo, que apoiam tal disputa que não tem nada a ver com o momento de extremos cuidados por qual estamos passando!! Só por causa da maldita ideologia política, porque é de esquerda ou de direita, prefere o lado A ou o B, esquecendo que o mais importante é estarmos todos juntos pra tentar lutar contra uma pandemia que já matou milhares de pessoas no mundo todo! 

Caramba...se a tal Hidroxicloroquina é a única opção que temos, como medicação pra combater essa doença, que seja usada dentro dos critérios pré-estabelecidos pelos profissionais especializados!! No entanto, ocorre que, só porque o Presidente Jair Bolsonaro autorizou o Laboratório do Exército a aumentar a produção do referido remédio, após tomar conhecimento de sua razoável eficácia, a turma que é "do contra", propaga exatamente o contrário!! Ou seja, a saúde da população que vá "pras cucuias"!! Conforme a ala radical de quem torce pra dar tudo errado, o "melhor" e mais importante é provar que a Cloroxina não serve!! E que o Presidente da República é um maluco, despreparado e está levando o País ao caos!! 

Sobre isso, inclusive, no caso o remédio citado, conversei com alguns profissionais de saúde, além de ter ouvido e lido a respeito antes de fazer tal postagem! Dentro do compreendido, é o que temos para o momento afim de enfrentar a Covid-19. Além disso, sua serventia ou não em determinado paciente, depende, única e exclusivamente, de orientação médica! Mas, se é o que temos, então...que seja usado nos casos em que o médico prescrever ou não!! Mas, contudo, no entanto...pois, pois...há um meio de comunicação que, infelizmente, detém a maior fatia de audiência no País, principalmente, entre a classe menos favorecida e esclarecida, que trabalha com todas as suas "armas" pra "enfiar" na cabeça do povo que a Cloroxina não presta, o Presidente é um aloprado e o principal objetivo da tal rede televisiva é fazer com que TODAS  as ações do atual Governo não sejam bem sucedidas! 

Insisto que alguém necessita brecar a TV LIXO!! Sua linha editorial faz um mal enorme ao povo e ao País, em si!! Lamentavelmente, a grande maioria da população não tem acesso às informações de conteúdo e se deixa levar pelo que os telejornais "dela" dizem ou o programa, aquele de domingo, mostra!! Não sou contra a liberdade de imprensa!! Mas, há limites!! Ser oposição ao governo de Jair Bolsonaro faz parte da dita democracia!! Afinal, "eles" já derrubaram Collor, Brizola, Lula, Dilma e manipulam tudo o que não é dos seus interesses!! Felizmente, mesmo com toda essa guerra que, pra mim é irracional, a maioria das pessoas ainda acredita que há solução, sim, pra termos um Brasil melhor e com mais saúde!! Ôw glória... e que assim seja e Deus permita!! 

quarta-feira, 8 de abril de 2020

Calendário do futebol brasileiro já foi pro "espaço"!!


Entendo que os dirigentes do futebol brasileiro ainda não se deram conta!! Mas, acho que é uma questão de tempo pra admitir publicamente. A chance de adequar o calendário para conciliar interesses de todas as partes no mercado é quase nula. Compartilhando opiniões de alguns blogueiros, em nível nacional, analisem o seguinte:
Vamos admitir que os campeonatos sejam recomeçados em 1º de julho, uma quarta-feira. Esta decisão está condicionada à variáveis.
Haverá vacina para Covid-19? Provavelmente não. Haverá remédio testado e com eficácia aprovada por autoridades? Talvez o tal de Cloroxina!! Valerá o risco para atletas, comissões técnicas e público mesmo que haja medicação disponível? Possivelmente não. Mas deixemos todas as incertezas da saúde pública de lado só por um instante para um exercício lógico.
Se os campeonatos forem recomeçados em 1º de julho e houver partidas toda quarta, todo domingo, até 20 de dezembro, existirão 50 datas disponíveis para futebol. Considerando que não faremos ninguém trabalhar no Natal, nem avançaremos sobre o calendário de 2021.
Precisaríamos, hoje, de 61 datas para fechar a temporada: 

6 partidas em estaduais

·         11 partidas na Copa do Brasil
·         38 partidas no Campeonato Brasileiro
·         6 partidas na Libertadores (a considerar que brasileiros chegarão somente às oitavas de final, situação altamente improvável)

A menos que a humanidade consiga superar todas as expectativas científicas no combate ao coronavírus, de modo que o futebol seja recomeçado antes de 1º de julho, acabou a dúvida sobre a possibilidade de recomeçar e concluir todas as competições como foram previstas.
Muitos sonham com uma solução "fácil" para o problema. Por que não adequar o nosso calendário ao europeu? Ou cancelar os estaduais? Ou, então, por que não mudar a fórmula do Brasileirão para que ele acabe mais rápido? Adoramos mata-mata! Na realidade, nada disso é fácil.

E se mudarmos a fórmula do Brasileiro?
Para a emissora que comprou os direitos de transmissão – nomeadamente, no caso do futebol brasileiro, Globo e Turner –, o produto Campeonato Brasileiro tinha a previsão de 380 partidas.
Isso é importante para a venda de pay-per-view e da assinatura de TV fechada direto ao consumidor. Também importa para anunciantes que compraram pacotes de publicidade envolvendo a exibição na aberta.

Reduzir a quantidade de jogos, seja qual for a fórmula escolhida, altera o produto que foi vendido para essas emissoras. Pode haver redução do valor pago pelo campeonato. Hipótese que não interessa aos clubes.
Para o clube que contava com 38 partidas em seu calendário, sendo 19 delas em casa, alterar a fórmula impacta a entrega que estava prevista para patrocinadores. Também reduz a quantidade de partidas feitas como mandante, portanto prejudica bilheterias e sócios-torcedores.
E se cancelarmos os estaduais?

A lógica é a mesma. Em campeonatos em que há direitos de transmissão valiosos – casos de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul –, o produto foi vendido para a televisão com certa quantidade de partidas. Reduzir a entrega a emissoras pode reduzir valores pagos.
A considerar que, unidos, os clubes considerados pequenos também têm voz. Não por acaso,  oito dirigentes consultados pelo jornalista Gustavo Garcia, no GloboEsporte.com, manifestaram-se pela continuidade do estadual do Rio de Janeiro. Eles precisam da conclusão do Carioca para ganhar dinheiro e sobreviver à temporada.

Com o agravante político de que o estadual é a razão da existência da federação. As entidades ficam com parte dos direitos de transmissão, parte das bilheterias. Encerrar os campeonatos por aqui significaria causar prejuízos às federações. E a CBF representa a soma de todas elas.
Ok, e se os estaduais forem concluídos sem a participação dos considerados grandes? Ou com times formados por categorias de base? Os torcedores não dariam bola para as competições. E o produto perderia valor em seus direitos de transmissão, patrocínios, bilheterias.

E se adequarmos ao calendário europeu?
Se a mudança fosse feita de maneira calculada, talvez funcionasse. O futebol brasileiro ainda precisa medir com um pouco mais de precisão os prós e contras da adequação, que faria campeonatos começarem em agosto e terminarem em maio do ano seguinte. Mesmo que se decidisse pela alteração, no entanto, não dá para fazê-la de repente.
Clubes fizeram seus orçamentos considerando um cenário de janeiro a dezembro. Há um fluxo de recebíveis (transmissão, patrocínio, bilheteria, sócio-torcedor, atletas), e há um fluxo de pagamentos (salários de atletas, treinadores e funcionários, custos administrativos).

Não dá para mudar essa estrutura financeira de um mês para o outro. A televisão pagaria em 2020 por um campeonato que só terminaria em maio de 2021? Certamente, não. O atual modelo de distribuição do dinheiro prevê que 30% são pagos apenas no fim da competição, com base na tabela, enquanto 30% são repassados mensalmente conforme a quantidade de jogos transmitidos. Só 40% são fixos e adiantados.
Nenhum clube da primeira divisão nacional sobrevive sem 60% da cota de televisão prevista para 2020. Não há como reduzir custos drasticamente, de um mês para outro, a fim de adequar o planejamento a um calendário europeu. Talvez no futuro. Hoje, não.

O que diz a CBF?
Não haverá como conciliar interesses de todas as partes. Não se trata de contar datas no calendário e apertar competições. Mesmo num cenário razoavelmente otimista – pois ninguém garante que será seguro para a população e para os clubes haver campeonatos de futebol em 1º de julho –, esta é uma questão que precisa considerar dinheiro e política.
A questão não é mais se haverá como executar todas as competições tal como elas tinham sido vendidas para emissoras e patrocinadores, mas quem sairá menos prejudicado na inevitável adequação do calendário. Clubes grandes? Pequenos? Federações?

Walter Feldman, secretário-geral da CBF, recebeu esta pergunta no Bem, Amigos. Tendo em mente que hoje é impossível dar uma data para o recomeço das competições, mas sabendo do entrave em termos de calendário, a preferência da confederação está do lado de quem?
O secretário disse que se trata de uma "escolha de Sofia" – expressão que remete ao romance do escritor William Styron, publicado em 1979, em que uma polonesa em um campo de concentração é forçada por um nazista sádico a escolher qual de suas duas crianças executar.

Feldman não respondeu no Bem, Amigos diretamente quem tem a preferência da CBF. Em vez disso, apenas ressaltou que a entidade tem a responsabilidade de preservar todo o sistema do futebol.
– A CBF ela é responsável pela organização do sistema do futebol. São 700 clubes inscritos, 557 em atividade, é uma cadeia produtiva que envolve mais de 53 bilhões de reais, 0,72% do PIB brasileiro. São centenas de milhares de jogadores profissionais de todas as áreas, trabalhadores de todos os tipos. Que faz com que nós da CBF articulados com as federações e os clubes compomos um sistema. Esse sistema tem que ser preservado a todo custo mesmo em momentos de crise dramática como a que estamos vivendo – diz Walter Feldman.

Fontes: globoesporte.com e Blog do Rodrigo Capelo.

domingo, 5 de abril de 2020

Lembranças...2!!

Em tempos sem futebol e qualquer outro esporte, em geral, seguimos lembrando das coisas boas que a profissão nos proporcionou e, na verdade, ainda possibilita. E, não é só o Blog, aqui, que também está na "seca" de assuntos mais atualizados! Vários sites e redes sociais também vivem momento de relembrar muito o que passou! Por aqui, Criciúma, outros times de Santa Catarina e o esporte regional ganham maior espaço!


Pois bem...quem lembra do time formado pelo Comerciário, em 1.976 e que foi "lapidado" pra jogar o Campeonato Catarinense de 1.977? Isso, quando da volta ao futebol profissional em Criciúma, após a recessão do próprio "Bacharel", Metropol e Próspera. O então presidente David Conti passou o "bolim" pra Osvaldo de Souza. Técnico, primeiro Pedro Figueiró...depois Joel Castro Flores. O time base que, naquela temporada, viria a ser 3º colocado no Campeonato Estadual tinha Cabral, goleiro que mais tarde passou a se chamar Roberto Costa, jogou no Vasco e chegou à Seleção Brasileira; Lúcio, depois foi pro Internacional e ganhou certa notoriedade; Otávio...zagueiro que, pós futebol, trabalhou como mineiro em Criciúma; Claudio, também na zaga e "mais clássico"; além de Valdeci, um carioca estilo "malandro e boa praça" que tinha boa técnica e depois, inclusive, chegou a atuar no Próspera. No meio de campo, Serrano, que aliava boa técnica com uma pegada muito forte; Doriva... de bom toque de bola; e, o ventríloquo Takito, um mineiro de boa movimentação no setor. Na frente, Serginho, ponta rápido e arisco; Ademir Patrício...um dos melhores centroavantes que vi jogar pelo Criciúma; e Dirceu, ponta daqueles que ajudava a "fechar" pelo meio e que, depois de encerrar a carreira de jogador, foi delegado e acabou assassinado!! 


Dentre outros, não posso deixar de citar o goleiro Catito, o zagueiro Déda e o atacante Laerte, baixinho "entisicado" que perturbava muito os zagueiros adversários!! Sobre Ademir Patrício, o "Pezão"(na foto com Zé Carlos), impossível não reverenciar um artilheiro nato...que por onde passou deixou saudades! Natural de Criciúma mesmo, hoje com 64 anos, era meu "ídolo" quando criança!! Dava gosto vê-lo jogar e, com certeza, jogador de muita entrega e dedicação, além de competência na hora de "botar a bola pra dentro do gol"!! Num jogo só FEZ SEIS GOLS!! Foi contra o Operário, de Mafra, em goleada histórica de 9 a 0 que o Comerciário impôs numa quarta-feira, à tarde, porque o Heriberto Hülse ainda não possuía iluminação artificial! Dirceu e Laerte, duas vezes, completaram o placar!


Assim como outros "feras" daqueles tempos, bola seca era pesada; molhada, então, nem se fala!! A "redondinha" impermeável veio bem depois! Gramados? Os piores possíveis e, na sua grande maioria, só daquele tipo de "grama de jardim"!! Esmeralda, Bermuda...ou daquelas de folha fina pra bola deslizar melhor?? Nada disso!! Buraco? Não faltava ele nem os tais "morrinhos artilheiros"!! Aquecimento? Uns 20 minutinhos antes e o "pau já pegava"!! Vestiário? Bom quando tinha chuveiro quente! Concentração? Um dia antes, muito baralho pra passar o tempo, palestra do "professor" e "vâmu" pro jogo!! Ah gente...quanta saudade!! Muita!!!