A Acesc está completando hoje 62 anos de fundação. Inserida no contexto da legislação federal (Lei. 12.395/11) como única entidade a credenciar cronistas esportivos em Santa Catarina e de utilidade pública Estadual e Municipal, a Acesc foi fundada oficialmente em 26 de julho de 1956 e tem uma larga folha de serviços prestados ao desporto catarinense.
Conheça um pouco da história da ACESC:
A ACESC nasceu numa reunião sugerida pelo jornalista Pedro Paulo Machado e realizada no Clube Doze de Agosto, em Florianópolis, quando 18 desportistas resolveram fundar uma entidade que substituísse outra já existente (com o mesmo nome) mas sem estatutos registrados, não estava regularizada.
Consta nos registros que a primeira entidade foi fundada em 12 de abril de 1948, por iniciativa do jornalista Aribaldo Póvoas. A diretoria provisória ficou assim constituída: Waldir Grisard Pessi (presidente), Hélio Milton Pereira (secretário) e Waldir Oliveira dos Santos (tesoureiro). Também foram registrados como fundadores da antiga ACESC, Osni Mello (ex-presidente da Federação Catarinense de Futebol), professor João David Ferreira Lima, Alcebíades Souza Júnior, Jorge Cherem, Pedro Paulo Machado, Dalmiro Mafra, Waldir Mafra, Moacir Iguatemi da Silveira (pai do ex-governador Luiz Henrique da Silveira), Rosendo Vasconcellos Lima e Ruy Tibúrcio Lobo.
A antiga associação teve sua última diretoria empossada em 10 de março de 1952, em assembleia no Democrata Clube, com as presenças de Ciro Marques Nunes (eleito presidente), Gustavo Neves Filho, Hamilton Alves, Emmanoel Campos, Márcio Luiz Collaço, Milton Filomeno Ávila, José Nazareno Coelho, Jorge Cherem e Rui Tibúrcio Lobo.
Entre reerguer a primeira e fundar uma nova entidade, os cronistas esportivos decidiram criar uma nova instituição.
Como na época havia outras associações regionais, houve discordância quanto ao nome – uns queriam que fosse Associação dos Cronistas Esportivos de Florianópolis (ACEF) – mas uma comissão formada por Jorge Cherem, Rui Tibúrcio Lobo e Lázaro Bartholomeu optou pela sigla que englobasse a categoria em todo o Estado, acatando a sugestão de Waldir Mafra Filho e denominando a nova entidade de ACESC. Foi assim que em 26 de julho de 1956nasceu a entidade que hoje congrega a crônica esportiva catarinense.
Participaram da reunião Pedro Paulo Machado – eleito em 31 de maio de 1957 Presidente de Honra da ACESC – Waldir Mafra Filho, Jorge Cherem, João Luiz Neves, Alcebíades Souza Júnior, Fernando Linhares da Silva, Maury Borges, Rozendo Vasconcellos Lima, Cláudio Olinger Vieira, Rubens Cunha, Lázaro Bartholomeu, Waldir Grisard Filho, Milton Filomeno Ávila, Dalmiro Agapito Mafra, Rui Tibúrcio Lobo, Luiz Osnildo Martinelli, Humberto Hubert e José Duarte Silva.
Em seu estatuto, registrado em 11 de outubro de 1956, são considerados igualmente fundadores, Ilmar G. Carvalho, Hamilton Alves, Edgar Bonassis da Silva, Gilberto J. Oliveira, Braz Silva e Moacyr Iguatemi da Silveira.
O primeiro presidente da ACESC foi Ilmar Carvalho, que enfrentou logo no começo da sua gestão o primeiro problema: onde realizar as reuniões?
Foi quando a entidade começou a se reunir em locais como o Clube Doze de Agosto, Conselho Regional de Desportos (CRD) nos altos do Edifício Chiquinho, sede da TAC – Transportes Aéreos Catarinenses e nas rádios Guarujá e Diário da Manhã.
Foi quando a entidade começou a se reunir em locais como o Clube Doze de Agosto, Conselho Regional de Desportos (CRD) nos altos do Edifício Chiquinho, sede da TAC – Transportes Aéreos Catarinenses e nas rádios Guarujá e Diário da Manhã.
Para alívio geral, na gestão de Lauro Soncini (em 1967) foram adquiridas duas salas no Edifício Dias Velho, na Rua Felipe Schmidt, 303 no Centro da Capital. No entanto as dificuldades financeiras impossibilitaram o pagamento das prestações e uma das salas foi devolvida. A outra – 1015 – é até hoje a sede da entidade.
Já ocuparam a presidência da ACESC, Ilmar Carvalho, Jorge Cherem, Cláudio Olinger Vieira, José Nazareno Coelho, Wilson Reis, Pedro Paulo Machado, Lauro Soncini, Gilberto Nahas, J.B. Telles e atualmente José Antônio de Mira.