Cada vez mais, o esporte tem papel fundamental na inclusão social de crianças e adolescentes. Ele promove o respeito, igualdade, disciplina e trabalho em equipe. Além disso, é um dos métodos mais eficazes para a retirada dos jovens dos “caminhos errados” oferecidos pela sociedade como criminalidade e uso de drogas. Projetos como o Anjos do Futsal auxiliam crianças a seguirem o caminho da saúde e disciplina, além de inserir jovens, em condição de autismo, em atividades esportivas coletivas.
A iniciativa, que nasceu em abril de 2001, é uma parceria entre Unesc e Anjo Tintas. Atualmente, 1260 crianças treinam, duas vezes por semana, em quadras de futsal de 22 cidades. São 26 núcleos que atendem os jovens. E o objetivo do projeto logo é comprovado pelos próprios jovens participantes. “Treino aqui todas as terças e quintas. Pra mim, é importante vir, porque eu quero ter um futuro melhor no futebol. Quero ser jogador e o projeto vai me ajudar para isso”, comenta Marcos Vinícius Geraldo Oliveira , de 13 anos.
Ex-jogador profissional do Anjo Futsal, time que fez história em Criciúma, Rafael Poffo, de 41 anos, é professor do projeto, no núcleo da Unesc, há dois anos. Este núcleo atende 70 crianças dentro do projeto. São duas turmas: categoria de 12 a 14 anos e também de 9 a 11 anos. A primeira turma treina das 15h30 às 17h e a outra às 17h30 até às 19h. Além disso, o projeto Anjos do Futsal conta com dois alunos com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Um tem 12 anos e outro 10. Rafinha destaca o crescimento dos meninos e a inclusão social obtida com a atitude. “A gente deu a oportunidade dos dois participarem do campeonato, jogaram o mesmo tempo que os demais alunos. Foi uma questão que eu priorizei e dei a oportunidade para eles. É um crescimento e inclusão mesmo”, completa.
.
Obs.: A reportagem e dados acima foram extraídos do site TN SUl, assinada pelo jornalista Tiago Monte.
Nenhum comentário:
Postar um comentário