quarta-feira, 26 de janeiro de 2022

Em entrevista, ex-meia Douglas diz que gostaria de ter encerrado carreira no Criciúma.

Formado nas categorias de base do Criciúma e aposentado desde 2020, o meia Douglas – o Maestro Pifador – revelou ao podcast Tudo em Off, onde é apresentador, junto com o jornalista Duda Garbi e o também ex-atleta Luis Mário, que atuou no Tigre em 2008, que gostaria de ter encerrado a carreira no Tricolor Carvoeiro.

A ideia surgiu em 2019, quando Douglas deixou o Avaí. De acordo com o ex-meia, a diretoria do clube, na época, sequer cogitou a hipótese. “Eu tenho um amigo que tem um acesso gigantesco dentro do clube. Na época, ele tinha esse acesso no clube. Lá (No Criciúma), na segunda tem uma reunião da base e terça da diretoria profissional. Aí, eles estavam na reunião e esse meu amigo falou com um cara e esse cara disse: ‘Ó, o Douglas está sem contrato, está livre e quer jogar aqui. Ponto’. Aí, a reunião seguiu e o cara: ‘Ó, o Douglas está livre no mercado e quer jogar aqui’. Os caras mudaram de assunto e morreu”, diz o ex-jogador.

Conforme relatos de Douglas, o motivo seria o interesse da diretoria em uma ‘moedinha’. “Os caras que estavam lá, na época, queriam uma ‘moedinha’. Queriam uma ‘moedinha’. E aí, tipo… mano, eu com 20 anos de carreira vou dar ‘moedinha’ para os outros? Então, eu falei: não querem, não querem. Então, eu fui para o Brasiliense”, diz.

Douglas não detalha quando teria acontecido essa reunião e quem eram os diretores da época. No começo de 2019, Ricardo Rocha e Nei Pandolfo comandavam o futebol do Criciúma com Doriva como técnico. Em março, todos deixaram o clube. Depois, João Carlos Maringá assumiu a função com Gilson Kleina como técnico. Em setembro, Maringá deixou o clube, junto com o técnico Waguinho Dias, que havia assumido por pouco tempo. Vanderlei Mior e Roberto Cavalo chegaram ainda em setembro. Vanderlei apenas como assessor. No final do ano, em dezembro, Evandro Guimarães foi contratado para temporada 2020. O presidente, durante todo o período, era Jaime Dal Farra.

Interesse em permanecer na cidade

Com os filhos morando em Porto Alegre, Douglas via como perfeita a permanência em Criciúma, em 2019. “Eles não quiseram. Eu queria. Eu saí do Avaí e queria jogar no Criciúma porque eu ficava lá”, diz. “Para mim, na época, seria maravilhoso. Meus filhos moram em Porto Alegre. Seria perfeito. Eu teria folga, viria para cá, veria meus filhos e tudo certo. Só que os caras nem debateram o fato de eu estar livre no mercado. Nem conversaram comigo. E eu queria muito”, completa.

.

(Reportagem e foto com créditos para o repórter Tiago Monte/TNSul)

Nenhum comentário:

Postar um comentário