Dois jogos, fora de casa: quatro pontos.

Este é o saldo do Criciúma depois de ganhar do Vitória e empatar com a Chapecoense, ambas as partidas longe do Estádio Heriberto Hülse. Convenhamos, quatro pontos conquistados por causa de muito trabalho e dedicação, além da competência de todos os envolvidos, com destaque paras as estratégias montadas pelo técnico Claudio Tencati. Em Salvador, o Criciúma "estudou" o adversário e o esquema preparado anulou o Vitória. Já em Chapecó, há de se lamentar o fato de o Tigre ter saído à frente, no placar, e, no 2º tempo, permitido o empate.

Fui buscar a estatística do confronto e, em alguns quesitos fundamentais, os números são mais favoráveis ao Criciúma. Por exemplo, o Criciúma acertou mais passes: 487 contra 382 da Chapecoense. Dentre estes, acerto de 85% contra 77%. A Chapecoense, por sua vez, finalizou mais do que o Criciúma: 16 a 14. Mas, "no gol", foram 4 do Criciúma, 3 da Chapecoense. E, quem viu o jogo, sabe que, se o duelo tivesse que apontar um vencedor, seria o Criciúma, com maior presença ofensiva e provocando maior perigo à meta oponente!

Há de se levar em conta, sem dúvida alguma, as ausências de Marquinhos Gabriel e Eder. São dois jogadores "acima da média" pra uma Série B de Campeonato Brasileiro e, com eles em campo, talvez a história do jogo poderia ter sido outra! Quanto ao desfalque do goleiro Gustavo, entendo que Alisson cumpriu bom papel, sem comprometer em nada sua atuação. E, Felipe Vizeu, foi bem substituído por Tiago Marques que, inclusive, fez o gol do Criciúma. Por sinal, no lance do tento tricolor, foi de "pé em pé" que a bola chegou para a conclusão do atacante. Quanto ao gol de empate da Chapecoense, Claudinho estava lá na frente e houve contra-ataque. Ninguém fez necessária cobertura pra impedir a finalizaão de Neto. No mais, "segue o jogo" e terça-feira(27) tem mais: o CRB, em casa!