sexta-feira, 25 de agosto de 2023

Muito boa a reportagem do TN SUL: o drama de Felipe Vizeu.

A referida matéria é assinada pelo competente colega Tiago Monte. Li, gostei e coloco, aqui neste espaço, o que achei de mais relevante. Vale a pena ler! Vamos lá, então:

Com 21 jogos disputados vestindo a camisa do Criciúma, o centroavante Felipe Vizeu quebrou com o jejum de oito partidas sem marcar um gol pelo Tigre. Na terça-feira, ele fez o gol da vitória contra o Vila Nova. Foi o quinto dele com a camisa do Criciúma. Mas, mais que encerrar o período sem gols, Vizeu ficou duplamente feliz com a conquista diante dos goianos, pois pôde homenagear o pai, que está internado, há mais de um mês, na UTI de um hospital no Rio de Janeiro. “Meu pai tem 30 dias que está internado. As pessoas não sabem. A gente fica ruim. Eu estava bem chateado, mas, desta feita foram duas vitórias: ele saiu da entubação, eu fiquei muito contente com isso, tive essa notícia antes da partida, e, graças a Deus, pude fazer o gol e não poderia ser diferente: duas vitórias maravilhosas. Só tenho que honrar e agradecer muito a Deus”, comentou o jogador, ao final do jogo de terça-feira, ainda no gramado do Majestoso.

Vizeu foi pai, novamente, há quase um mês. Desta forma, as emoções se misturam na vida pessoal do atleta. “É um mix de emoções. É o que eu tenho falado: a minha filhinha tem 25 dias e eu estou muito contente com a chegada dela. A vitória foi para ela e para o meu pai. Tenho certeza que, daqui a pouco, ele estará aqui no estádio torcendo com a gente também”, pontua o camisa 9 do Tigre. Conforme o técnico Cláudio Tencati, após o jogo contra o Vila Nova, o centroavante foi liberado dos treinos, por alguns dias, para que possa visitar o pai. 

Sobre o momento do camisa 9, em campo, Tencati acredita que o gol dará mais tranquilidade ao jogador nas partidas. “O Vizeu precisava do gol. É um atacante. Eu tenho passado tranquilidade para ele. Eu sempre falo para os nossos atacantes: se eles estão cumprindo, taticamente, o que estamos pedindo, estão correndo, se empenhando, a gente vai insistir com o atleta. A partir do momento que o atleta começa a não produzir, no sentido das competências táticas, a gente repensa. Então, méritos dele”, finaliza.

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