A ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, foi ao Senado para atuar na retirada dos apoios.
O governo federal conseguiu enterrar a segunda tentativa neste ano de criação no Congresso de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que poderia investigar as obras da Copa do Mundo de 2014. Após forte atuação nos bastidores do governo federal e de cartolas de futebol, o presidente do Senado Renan Calheiros (PMDB-AL), anunciou que não seria criada a CPI das Federações por falta de apoios suficientes. A decisão gerou um bate-boca de senadores em plenário.
O senador Mário Couto (PSDB-PA), autor do pedido de CPI, havia apresentado na semana passada 33 assinaturas para se abrir a apuração, seis a mais do que o mínimo necessário pelo regimento interno. O objetivo era investigar supostas irregularidades na Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e nas federações estaduais de futebol, mas também previa a apuração de denúncias de mau uso de dinheiro público nas obras da Copa do Mundo. Pelas regras da Casa, os senadores tinham até a meia-noite desta terça-feira para retirar as assinaturas.
A ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, foi ao Senado para atuar na retirada dos apoios. A incursão foi bem-sucedida: nove senadores deixaram de subscrever a CPI, o que inviabilizou a criação da comissão. Retiraram seus nomes os senadores tucanos, partido do autor do pedido, Cícero Lucena (PB) e Cássio Cunha Lima (PB); dois senadores do Democratas, Wilder Morais (GO) e Maria do Carmo Alves (SE); três do PMDB, Lobão Filho (MA), João Alberto (MA) e Clésio Andrade (MG); além de Ivo Cassol (PP-RO) e Paulo Davim (PV-RN).
Após a decisão anunciada por Renan Calheiros, Mário Couto disse que gostaria de saber quem foram os senadores que não querem fiscalizar o governo, a CBF "corrupta e as federações corruptas". Ele contou que o senador Zezé Perrella (PDT-MG), ex-presidente do Cruzeiro, procurou alguns senadores para solicitar a retirada do apoio. Ele chamou-o de "amigo" e insinuou que ele recebeu uma ligação de cartolas da CBF. "Os senadores não querem, danem-se os senadores. Só quero dizer à Nação os nomes do senadores que não querem deixar aqui fazer CPI para investigar as verbas públicas, não é verba de ninguém. Hoje o Senado não tem moral para protocolar uma CPI, de poder fiscalizar as verbas públicas nesse País, mesmo todos sabendo que há irregularidades", acusou o senador tucano.
Em réplica, Zezé Perrella admitiu ter atuado, sim, para retirar as assinaturas. Ele disse que a motivação de Mário Couto foi uma "questão pontual": suspeitas de irregularidades que envolveriam o tucano com a Federação de Futebol do Pará. Por isso, destacou o senador mineiro, o colega queria abrir a CPI no Senado. "Estamos na véspera da Copa do Mundo. No meu entendimento, uma CPI nesse momento na CBF não sei bom se é para o futebol brasileiro. Respeito o senador Mário Couto, homem de bem, homem honrado", respondeu ele, que também revelou que, ao invés de ter recebido telefonema, ligou para dirigentes de futebol dizendo que trabalharia contra a comissão de investigação.
Mário Couto rebateu o colega de Senado. "Eu lhe respeitava, eu lhe considerava, senador. Depois do seu ato, eu não posso lhe considerar. O senhor não quis CPI porque foi presidente de um clube famoso e precisa da CBF. É ligado a ela, senador", afirmou. Baixando o tom, o tucano também acusou Zezé Perrella de passar a noite inteira "bisbilhotando" senadores para retirar os apoios.
Antes do recesso dos parlamentares, em julho, outro parlamentar do PSDB tentou, sem sucesso, levar adiante a criação de uma CPI para investigar irregularidades no uso de recursos federais para a Copa. O deputado Izalci Lucas (DF) pediu uma CPI mista - composta por deputados e senadores -, mas a comissão não foi criada porque parlamentares também retiraram o apoio.
Após a decisão anunciada por Renan Calheiros, Mário Couto disse que gostaria de saber quem foram os senadores que não querem fiscalizar o governo, a CBF "corrupta e as federações corruptas". Ele contou que o senador Zezé Perrella (PDT-MG), ex-presidente do Cruzeiro, procurou alguns senadores para solicitar a retirada do apoio. Ele chamou-o de "amigo" e insinuou que ele recebeu uma ligação de cartolas da CBF. "Os senadores não querem, danem-se os senadores. Só quero dizer à Nação os nomes do senadores que não querem deixar aqui fazer CPI para investigar as verbas públicas, não é verba de ninguém. Hoje o Senado não tem moral para protocolar uma CPI, de poder fiscalizar as verbas públicas nesse País, mesmo todos sabendo que há irregularidades", acusou o senador tucano.
Em réplica, Zezé Perrella admitiu ter atuado, sim, para retirar as assinaturas. Ele disse que a motivação de Mário Couto foi uma "questão pontual": suspeitas de irregularidades que envolveriam o tucano com a Federação de Futebol do Pará. Por isso, destacou o senador mineiro, o colega queria abrir a CPI no Senado. "Estamos na véspera da Copa do Mundo. No meu entendimento, uma CPI nesse momento na CBF não sei bom se é para o futebol brasileiro. Respeito o senador Mário Couto, homem de bem, homem honrado", respondeu ele, que também revelou que, ao invés de ter recebido telefonema, ligou para dirigentes de futebol dizendo que trabalharia contra a comissão de investigação.
Mário Couto rebateu o colega de Senado. "Eu lhe respeitava, eu lhe considerava, senador. Depois do seu ato, eu não posso lhe considerar. O senhor não quis CPI porque foi presidente de um clube famoso e precisa da CBF. É ligado a ela, senador", afirmou. Baixando o tom, o tucano também acusou Zezé Perrella de passar a noite inteira "bisbilhotando" senadores para retirar os apoios.
Antes do recesso dos parlamentares, em julho, outro parlamentar do PSDB tentou, sem sucesso, levar adiante a criação de uma CPI para investigar irregularidades no uso de recursos federais para a Copa. O deputado Izalci Lucas (DF) pediu uma CPI mista - composta por deputados e senadores -, mas a comissão não foi criada porque parlamentares também retiraram o apoio.
(Fonte: www.otempo.com.br)
Quando estava fora do governo, Ideli Salvatti questionava tudo e todos! Lembram? Agora, como ministra, articulou manobra para evitar CPI na CBF e federações estaduais...esxtão compreendendo??
Gilberto
ResponderExcluircompreendo que teu texto sobre tudo que foi publicado aqui são duas linhas, é isso? No mais, a fonte é www.otempo.com.br. Se é para buscar coerência nas ações da citada senadora, porque não fazer isso com ao menos dez dos nomes que foram mencionados no texto? e veja, não estou aqui para defender a senadora, não votei e não votarei nela. Mas fiquei curioso para saber porque no meio de tantos escolheste ela?
abraço
Emerson Campos
Emerson,talvez porque ela seja a mentora
ExcluirEla deve estar nisso sozinha né Leandro?
ExcluirSabemos que a resposta não é essa.
Emerson Campos
Esta mulher é uma subversiva.Não tem amor algum pelo povo.Só cria ideias para seu próprio benefício.Nunca foi querida em Santa catarina.Principalmente no Sul.Com esta acabou de enterrar alguma coisa que tinha de bom.Terá a resposta nas urnas com certeza.Provavelmente tem ideia de não concorrer a nada nas próximas eleições.Nesta de intervir na decisão deu tiro no pé.Ou antes que o tiro pudesse ser pior preferiu interviu sabendo que seria melhor.
ResponderExcluirSubversiva? Será que é daquelas comunistas que comem criancinhas? Já te falaram que o presidente não é mais o Médici ou o Geisel? Saudades da ditadura?
ExcluirEmerson Campos
Emerson Campos
Excluirvc se esforça para ser chato
Como diz o blogueiro aqui: como é fácil usar o nick anônimo. Legal é quem concorda contigo e com teu anonimato.
ExcluirEmerson Campos
NÃO ENTENDI O TEU RECADO.POR FAVOR SEJA MAIS CLARO.
Excluirfazendo isso aí sim eu seria chato.
ExcluirEmerson Campos
Esse blog para discutir politica, mesmo que esportiva, nesse senso comum, é muito improducente. Que tal voltarmos ao futebol?
ResponderExcluirEmerson Campos
Caro Emerson,
ExcluirSeu petista de B....
ou se não for petista, só por defender essa raça corrupta e mentirosa já é um B... a mesma coisa.
Não tenho saudade de Geisel ou Médici mas tenho nojo do que tenho agora. E na verdade se for pra ter esse governo corrupto eu realmente prefiro uma ditadura. Hoje quem está na poder são ex guerrilheiros que fizeram grandes atrocidades que são escondidas por algumas pessoas.
É um país livre, inclusive para que mostres tua educação e tolerância con quem pensa diferente de ti. Se preferes a ditadura, escolha tua. Mas saibas que para que manifestes o teu pensamento conservador, até para isso, aqueles que acusas de nojentos lutaram muito para essa livre manifestação. Busque informação e verás quem individou o país em nome de um suposto milagre econômico. E por favor se for para vir com grosseria e senso comum para discutur politica, e ainda como anonimo, veja se me erra.
ExcluirEmerson Campos
O ser humano é um tipo complicado mesmo.Deus deu a sabedoria e ele não sabe ou não deseja aproveitá-la para para que as atitudes sejam mais claras e prestativas na elaboração de um mundo melhor.Não estaríamos aqui discutindo e até agredindo verbalmente uns aos outros se usássemos este potencial que cada um de nós temos para definir o caminho.E é por isto que existem as divergências ,colocadas de formas erradas comprometendo o entendimento.são nestas situações criadas que pessoas como Ideli se aproveita para tirar vantagens.O político de hoje precisa do povo mais não o respeita mais.Enquanto candidato trabalha para o povo.Já no poder, se fecha no mundo soberbo abandonando aquele que o colocou para ajudá-lo.Assim é o político brasileiro.enquanto no poder em defesa dos seus próprios interesses e.mais nada.Está se lixando para você.Portanto........pense nisto,não seja um deles.
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