Quem é das antigas lembra do “campo da liga” ou, jornalisticamente, chamado de Estádio Adolfo Konder, onde hoje está instalado o Beiramar Shopping Center, área central e nobre de Florianópolis. Lá, em determinada oportunidade, vi o lateral Álvaro, do Criciúma, ainda de azul, procurar espaço pra bater um lateral, ser puxado por um torcedor no alambrado e acabar expulso pelo árbitro Celso Bozzano. Isso foi lá pelos idos de 1.981/82. Aliás, a única expulsão da carreira deste disciplinado ex- jogador que veio pra cá depois de boa passagem pelo América-RJ. Várias histórias e estórias fazem parte da tradição do folclórico “Pasto do Bode”. O Avaí usava bem mais o local do que o Figueirense. Este por sinal, graças a seu ex-presidente Orlando Scarpélli, conseguiu primeiro a casa própria. Bira Lopes, um bom meia que jogou no Avaí no começo da década de 80 “pensava” em cair na área e a arbitragem marcava pênalte. O ex-presidente João Salum se orgulhava disso pois garantia que tinha “controle” sobre certos árbitros da época, esxtão compreendendo? O espaço das 4 linhas tinha muita areia...muita mesmo! A grama não era tão abundante e jogador de boa qualidade técnica encontrava bastante dificuldade. Até Pelé jogou lá! Num amistoso com o Avaí vencido pelo Santos, por 2 à 1, em 1.972 para um público de 19.985 torcedores. O nosso saudoso e querido Rubão era o goleiro avaiano e se orgulhou de não ter levado gol do “negrão”, como ele mesmo se referia! Oficialmente, a última partida jogada naquela praça esportiva foi em 1.983...um empate em 0 a 0 entre Avaí e Joinville. O estádio era da União, passou à Federação Catarinense de Futebol que, posteriormente, com a intermediação do então deputado emedebista, Delfim Pádua Peixoto Filho e a concordância do governador da época, Colombo Sales, foi doado ao Avaí Futebol Clube. No começo dos anos 80, através de uma transação financeira, o Avaí deu a área do Adolfo Konder para um grupo de construção civil e em troca...ganhou a Ressacada! História contada!
Pelé no Adolfo Konder, em 15/08/72. Tema principal do livro "Um jogo inesquecível", do jornalista e amigo "manezinho" Polidoro Júnior.
.
Por que o Joinville tem a preferência do torcedor do Tigre? Perfeitamente compreensível! A rivalidade é bem maior com a Capital do Estado. Se fosse o Avaí também seria a mesma coisa. E outra constatação observada desde o começo do Campeonato, de que o time a ser batido era o Criciúma. E ele já foi! O Figueirense, autor da façanha, que tem a simpatia da minoria dos torcedores não só do Criciúma como do restante do Estado. Afinal, os avaianos são Joinville na final; e mais os torcedores de Chapecoense, Marcílio e cia. Alguém contesta?
.
Passarinho arrepiado poderá ver Paulo Báier atuando numa função parecida com a de um centroavante no jogo de quinta contra o Londrina, pela Copa do Brasil. Tudo porque Bruno Lopes está machucado e Gustavo continua sem render bom futebol. A opção é em razão da necessidade...óbvio! Mas, claro que Báier não vai jogar “fincado” lá na área. Provavelmente não fugirá de suas características. Mas terá liberdade para movimentar-se na frente. Paulo Báier será homenageado por completar 150 jogos com a camisa do Criciúma.
Nenhum comentário:
Postar um comentário