Mais uma história pra revivermos a “seção memória” aqui
neste espaço. Fim de dezembro de 2.001 e o Criciúma passou um sufoco danado pra
se manter na Série B do Campeonato Brasileiro. Lembram? Como tem problemas o
Tigre pra se dar bem em competições nacionais como o Brasileiro, não é mesmo???
Pois bem, era fim de ano...todo mundo já projetando a temporada seguinte e o
Criciúma “se lascando” pra poder ficar na 2ª Divisão Nacional! Jogou uma fase
de repescagem com o Sergipe que, daquele ano pra cá, “sumiu do mapa” no
contexto do futebol brasileiro!
Foi uma espécie de “mata-mata” contra a equipe sergipana.
Dois jogos, sendo o primeiro aqui e o segundo no nordeste brasileiro. Na ida, o
Tigre se deu bem e meteu 3 a 1, gols de Cristian, Mahicon Librelato e
Ernestina, isso no dia 27 de dezembro. Na volta...0 a 0, dia 30, no estádio
Lourival Batista, em Aracajú. Quem perdesse dos dois ia ser rebaixado para a
Série C!! Todo cuidado era pouco! Mas o Criciúma, treinado por Cuca e, com
algumas manobras políticas conseguiu seus objetivos.
Time base daquele dia de sufoco e tensão, em 30 de dezembro
de 2.001: Roberto... inexplicavelmente dispensado pela Ponte Preta e não
“querido” pelos atuais dirigentes do Criciúma; Robson, primo do Maicon
Sisenando, hoje joga futebol amador quando a “barriga” deixa; Lúcio Surubim,
atual comentarista do Sportv/Recife; Luciano, hoje com 36 anos e ainda joga por
campos do nordeste e centro-oeste do País; Dione, um volante descoberto no
futebol de Pelotas, trazido por Moacir Fernandes, mas que por aqui, jogou muito
pouco. Depois ainda colocou o clube na justiça para ser liberado sem ônus!!
Seguindo com a escalação, daquela partida contra o Sergipe...André Gheller,
volante que veio do Inter e também não mostrou grande coisa; Juliano...da casa
e as vezes atrapalhado por problemas familiares que prejudicaram sua carreira;
Paulo César...outro que veio do colorado gaúcho e jogou bem mais no ano
seguinte quando da conquista do Brasileiro da Série B; Jéfferson
Feijão...trazido do Cruzeiro com razoável aproveitamento aqui e outro que
“aprontou” pra sair de graça, através de ação judicial; Ernestina...atacante de
alguma qualidade oriundo do futebol gaúcho; e, Crístian, outro centroavante que
jogou pouco no Criciúma. Foram aproveitados, ainda, Bruno, filho do Geraldo
Pereira, ex-ponta do Joinville, que tinha boa técnica, mas o diabetes o
atrapalhava bastante; João Miguel, zagueiro “durão” que foi emprestado pelo
Internacional; e, Roberto Diniz, outro jogador para o setor de frente que
produziu bem menos do que se esperava! O Criciúma acabou aquela disputa como
22º colocado na classificação geral. O último que não rebaixou. O torneio teve
28 participantes e, a partir do 23º, os clubes sofreram descenso!!
O Passarinho Arrepiado refresca minha memória pra lembrar
que, na mesma competição, o Figueirense foi um dos que subiu! Aliás, o
regulamento previa dois clubes conquistando o acesso pra série A de 2.002 e,
além do alvinegro do Estreito, o Payssandú
também obteve conquista! Ainda sobre o Figueirense, subiu em 2.001 e, de
2.002 até 2.008, permaneceu na Série A do Campeonato Brasileiro. Sete
anos...recorde catarinense em participações seguidas na 1ª Divisão!!
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