O apelo do presidente do Criciúma, Antenor Angeloni, para
que os sócios não deixem de apoiar o Clube vem em boa hora! Afinal, é
justamente num momento como esse que quem verdadeiramente é Criciúma deve
mostrar sua cara! Na hora boa, Série A...grandes jogos, muita gente aproveita
para virar sócio e se dizer torcedor. Mas, quem gosta mesmo do Criciúma não
olha para que divisão o clube está! Lembro que o Corínthians ficou 24 anos sem
conquistar um título sequer e a torcida não abandonou! Pelo contrário! O amor
do corinthiano para com seu clube do coração aumentou ainda mais. Tanto que,
hoje, o Corínthians é um dos clubes de maior torcida do Brasil e, quiçá, do
mundo! O Criciúma beirou os 15 mil sócios este ano. A queda pra Série B, de
certa forma, desmotiva o torcedor que deixa de pagar e dá a entender que haverá
uma debandada em parte do quadro associativo. Mesmo com toda revolta e
frustração creio que o número de sócios não baixe dos 8 mil. Penso ser uma questão
de tempo para estabilizar nessa quantia.
De outro modo não concordo com o mandatário maior da Gestão
de Ativos e do Criciúma quando ele fala que o torcedor poderá ter de esperar um
pouco mais pra ver o Clube de volta à Série A do Campeonato Brasileiro. Mesmo
que, internamente, “sêo” Antenor pense assim...a torcida, de uma forma geral,
pensa bem diferente! E não se trata de ambição exagerada! Sei que cidade e
região são menores em população do que Joinville e grande Florianópolis.
Economicamente, então, somos inferiores até em relação a Chapecó! Mas,
historicamente, nossa capacidade de fazer futebol é a maior e melhor do Estado!
O que nós, criciumenses, já produzimos e mostramos com Metropol e Criciúma
confirma que aqui há inteligência suficiente para pôr de volta o Tigre na elite
do futebol nacional imediatamente!
Neste fim de temporada os grandes clubes de futebol do
Brasil falam bastante em redução de custos. O Grêmio não renovou com o bom e
velho Zé Roberto por causa dos altos salários. Joel Santana também não ficou no
Vasco pelo mesmo motivo. Outros clubes como Corínthians, Internacional,
Cruzeiro e até o estabilizado São Paulo garantem que em 2.015 os custos terão,
obrigatoriamente, que ser diminuídos! Gestores e, principalmente, técnicos e
jogadores precisarão rever seus planos financeiros. Ou isso acontece...ou
teremos, cada vez mais, clubes indo à beira da falência e se tornando
inviáveis. Aliás, no meu entendimento, os dirigentes deveriam se unir e
estipular teto ou parâmetros máximos quanto a questões econômicas. Na verdade,
dentro de campo, estamos vendo cada vez mais jogadores de futebol ganhando
fortunas. Entretanto, a “bola” jogada é de qualidade duvidosa!!
Passarinho Arrepiado me “cutuca” e lembra que acabou a
parceria entre a Unimed e o Fluminense F. C. O contrato de apoio e patrocínio
durou 15 anos e, neste período, o Flu conquistou três títulos estaduais
carioca, uma Copa do Brasil(em cima do Figueirense, lembram?), um Campeonato
Brasileiro da Série C e mais dois da Série A. Na recente história do futebol
brasileiro é o contrato de patrocínio mais longo mantido até então. Pelo
acordo, agora já encerrado, a Unimed investia, por ano, algo entre 15 e 20
milhões de reais em salários, premiações e direitos de imagem de atletas. Mas,
em 2.014, este valor teria chegado a 25 milhões! Duas das grandes feras do
atual time tricolor só foram viabilizadas em razão da Unimed: Fred e Conca. O
relacionamento entre Celso Barros, presidente da Unimed-Rio, e Peter Siemsen,
atual presidente do Fluminense, já andava estremecido há algum tempo. Sem a
Unimed, o Flu busca um novo parceiro à altura ou o clube pode voltar a ser
daqueles de “pires na mão” como tantos outros espalhados pelo Brasil!!
Boa Giba.. apoiar sempre...agora é deixar a revolta passar e repensar a melhor maneira continuar contribuindo p um projeto maior que é o bem do MAIOR de SC.. a Instituição do CRICIUMA ESPORTE CLUBE..
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