segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Clube de futebol que não se adequar à Lei Pelé estará fadado à falência!

Certa vez o ex-presidente do Criciúma, Moacir Fernandes, ao receber a Lei Pelé me passou uma cópia e disse: “Lê com atenção, estuda bem e tira tuas conclusões. Depois me diz algo!”. Isso era 1.999 e as tais normas haviam sido promulgadas em março do ano anterior. Pois...tanto ele quanto eu chegamos à mesma conclusão! Primeiro de que os clubes de futebol deveriam ter trabalhado bastante a questão política para que tal estatuto não fosse aprovado! Não o fizeram e, já que deixaram a coisa acontecer...a única saída seria adaptar-se à ela! Lembro que Moacir me disse o seguinte: “Clube de futebol que não se profissionalizar, na verdadeira acepção do termo, vai falir e até sucumbir!”. Pois não é que o “Saddam” tinha razão??!!
A grande maioria das instituições de futebol no País está “quebrada”! Nem sei o que já teria acontecido com clubes de marcas fortes e importantes no cenário do futebol brasileiro se não fosse o dinheiro da TV e de alguns patrocinadores interessados única e exclusivamente no retorno que um bom contrato de mídia pode dar! Por mais leigo que este ou aquele seja quando o assunto é gerir um clube de futebol...massss, como administrar um grupo de funcionários sem dinheiro?? Popularizando, como se faz pra manter comissão técnica e jogadores trabalhando sem salários razoáveis e em dia?? Precisa de uma quantia pelo menos que satisfaça o tamanho das pretensões do clube em determinada competição ou temporada!! E...como faz? Cai do céu?? Só com o que é arrecadado em jogos? Ou apenas “passando o pires” pra recolher de mais fanáticos e até de alguns abastados torcedores afim de garantir a sustentação de uma estrutura mínima??
A resposta pra todas as perguntas anteriores é “não”!! Qualquer clube cujos seus dirigentes pensam em crescer necessita investir, ousar, pensar “grande”!! No caso do Criciúma, aqui do nosso chão, o presidente Jaime Dal Farra não tem o mesmo poderio financeiro de Antenor Angeloni. Além disso, os tempos são outros!! A crise financeira abalou todos os setores e o futebol não ficou de fora! Assim, infelizmente, diminui a força monetária...por conseqüência, reduzem as chances de buscar melhor qualificação do plantel a ser montado pra 2.017. Por isso, é necessário “rebolar” na busca de investidores em patrocínios de camisa, placas de campo, parcerias com clubes de maior porte, bons contratos de publicidade com redes de TV e, claro, vendas de jogadores oriundos da base pra poder arrecadar quantias mais significativas!!  O torcedor precisa, obrigatoriamente, entender que É ASSIM!! Não há outra opção!! O futebol está caríssimo e quem não souber driblar também fora de campo pode perecer...sucumbir!!!

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