sábado, 22 de março de 2014

Jogou muito…demais!

Tinha 83 anos…digamos que na sua grande maioria, bem vividos. Mas, ultimamente, vinha sofrendo com o mal de Alzheimer e, infelizmente, partiu pra jogar no time “lá de cima”. Hilderaldo Luís Bellini era zagueiro e só jogou em 3 clubes: Vasco, São Paulo e Atlético Paranaense. Tinha pinta de galã e foi responsável por um gesto que é repetido até hoje não só no futebol mas em outros esportes também. Quando a Seleção Brasileira ganhou o Mundial de 1.958, na Suécia, Bellini, o capitão do time, recebeu a Taça Jules Rimet do então presidente interino da FIFA, o inglês Artur Drewry, ficou meio que sem saber o que fazer. Estava num local mais alto, improvisado para a entrega do referido troféu, com fotógrafos a sua frente e diante de uma imensa platéia no estádio de Rasunda, em Estocolmo, onde o Brasil acabara de ganhar pela primeira vez uma Copa do Mundo. Foi então que Gilmar, o goleiraço da época, falou: “Levanta a taça…mostra!”. Foi quando Bellini imortalizou a postura erguendo a taça. De lá pra cá, todos os que conquistaram troféu passaram a levantá-lo, mostrando ao público. E isso não aconteceu só no futebol. Da mesma forma, no Tênis, no Basquete, no Vôlei, na Fórmula Um… e em outros esportes ocorre o mesmo. Fez parte de uma geração que, por certo, não será igualada tão cedo e…acho até que nunca!! O futebol era determinado e comandado pela qualificação técnica e não pelo bom condicionamento físico! Hoje o atleta corre muito e joga pouco. Nas décadas de 50, 60, 70 e até 80…era o contrário!! Não vi, ao vivo, a seleção de 58 e de 62 jogar. Em 70 estava com 8 anos e tenho orgulho de lembrar de tudo o que aconteceu na Copa do México. Que me perdoem os que só enxergam o futebol de hoje com Méssi, Cristano Ronaldo e cia. Claro que são craques! Mas, com toda a certeza, não engraxariam as chuteiras de Beckembauer, Platini, Cruijff…e muito menos de Pelé! Aliás, sobre isso, faço questão de resumir o que vi há algum tempo no GNT quando vários craques do futebol mundial, além de jornalistas, foram entrevistados sobre quem teria sido o melhor jogador do mundo. Uns falaram em Bobby Moore, outros Maradona, Puskas, Di Stéfano…enfim, uma série de opiniões. Ao final, o documentário, bem editado, questiona todos sobre Pelé. Afinal, não teria sido ele o maior e melhor de todos…o atleta do século 20? Pois todos argumentam que a pergunta se refere ao melhor…não a quem é fora de série ou de “outro planeta”!
Bellini erguendo a Taça Jules Rimet, em 1.958. Gesto imortalizado!
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Hélio Gava não é mais o presidente da LARM. O mal de Parkinson há 20 anos o incomoda e, com agravamento da doença, ele se vê impossibilitado de continuar no cargo que será ocupado até 1º de março de 2.015 pelo vice-presidente, Émerson Lodetti. A Liga Atlética da Região Mineira presta um serviço de assistência e promoção do nosso futebol amador. A família Lodetti sempre esteve muito próxima ou à frente da entidade. Valdir Lodetti é presidente de honra; um filho, Eberval, ainda é árbitro; e, agora chega a vez de outro filho, Émerson, se tornar presidente. Gente do bem…competente, que merece crédito e toda nossa consideração!
Treinos do Criciúma têm sido acompanhado pelo passarinho arrepiado. O técnico Caio Júnior quer manter a mesma formatação tática usada em Blumenau, domingo passado: 4-4-2. Em razão do 3º cartão amarelo, Lucca não joga e será substituído por Bruno Lopes. Outra alteração prevista, a entrada de Ricardinho em lugar de Maylson que ainda não “deu o ar da graça”. Penso que, assim, o time fica mais marcador no meio campo e com boa opção de velocidade no ataque. Resta saber se os jogadores terão comportamento parecido com o do jogo diante do Metrô ou com o que foi visto em Londrina, entenderam? Drama à vista!!

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