Um foi camisa 5, várias vezes capitão...e, o outro, usou a 7
ou a 11. Até hoje são ídolos que fazem parte de uma história inesquecível na
vida do Criciúma Esporte Clube. Masss...se era Roberto Fernando(nome
bonito...parece de cantor “da noite”) por que, então, “Cavalo”?? Ocorre que, no
começo da carreira de atleta, no Atlético Paranaense...e teve uma pequena
passagem também pelo Marcílio Dias, Roberto, mesmo sendo baixinho, demonstrava
força física e velocidade. Era lateral direito e seu treinador, na época,
constatou: “Mas o que corre esse cara! Parece um cavalo!!”. Pronto!! Estava lhe
conferido o apelido de Roberto Cavalo!! No Criciúma, chegou em 1.989 para fazer
parte de um trabalho que viria a ser coroado com a conquista do tri-campeonato
catarinense e, obviamente, a Copa do Brasil de 91...além da grande campanha na
Taça Libertadores de 1.992! Foi o tipo de líder que deixou saudades até hoje!
Numa época BEEEMM diferente!! Onde havia comprometimento e entrega...com alto
grau de profissionalismo!!
Bem...o outro tinha o apelido de “Pinto” entre os mais
chegados! Por que? Não sei...nem quero saber(rs)!! Marcou 84...eu digitei
oitenta e quatro gols com a camisa do Criciúma!! Isso, entre os anos de 1.985 a
92. Foi artilheiro nas principais conquistas do Clube e, a exemplo de Roberto
Cavalo, tem extrema identificação com a torcida. Depois que parou de jogar, o
gaúcho de Serafina Corrêa, namorou e casou-se em Criciúma. É empresário bem
sucedido no ramo concessionário de automóveis. Fez 4 gols num jogo só...realizado
no estádio Heriberto Hülse: empate com o Caxias em 91, pelo Campeonato
Brasileiro. Vanderlei Mior era extremamente aplicado técnica e taticamente.
Além disso, sempre se cuidou fora de campo...comportamento que o ajudou
bastante em toda sua carreira! Apesar de tantas glorias, carrega uma certa
mágoa consigo: Vanderlei não está “na foto” do time Campeão do Brasil. Era
reserva de luxo nas finais contra o Grêmio, pois perdeu titularidade pra Zé Roberto
que compunha o ataque com Soares e Jairo Lenzi.
Pois...eis que Roberto Cavalo e Vanderlei Mior estão de
volta ao Criciúma. O primeiro como técnico e o segundo como assessor do Depto.
de Futebol. Cavalo, inclusive, “largou” o Oeste, onde fazia bom trabalho e
arriscou um contrato até fim de 2.017 com o Criciúma. Com ele, chegam o seu
irmão, fiel escudeiro e auxiliar, Robélio Schneiger...o “Cavalinho”; e também o
preparador físico Wílliam Hauptman. E...desafios não faltarão para os 3 novos
contratados! O primeiro deles é confirmar o Criciúma como clube que vai
continuar na Série B do ano que vem. Tarefa árdua?? Nem tanto!! Sempre que há
troca de técnico, renovam-se também motivação e esperança! Assim, ficamos todos
na expectativa de que já a partir do jogo com o Ceará, as coisas finalmente
possam melhorar!! Se bem que, o grupo é o mesmo e não pode contratar mais!!
Então...vamos aguardar que haja mais “leite pra ser tirado dessa pedra”!!!
Eitaaaa...!!! Na verdade, fica registrado que a vinda de Roberto Cavalo e o
convite a Vanderlei Mior são as primeiras atitudes da nova diretoria, agora
comandada por Jaime Dalfarra. E que o começo seja, então, com o pé
direito...!!! Huummm...!!!
Gilberto
ResponderExcluirComo disse noutro post: Há uma expressão chinesa que diz: onde fizeste história não deves retornar. Uma outra expressão, de um filósofo grego, Heráclito, que dz: um mesmo homem não atravessa o mesmo rio duas vezes.
Vão destruir a imagem do Mior e Cavalo.A realidade é muito diferente de 1991. É muito conservadorismo.Maaasss, como torcedor continuarei apoiando. O Provincianismo Conservador terá mais uma vez a chance de mostrar trabalho.
Em tempo; sabes dizer quais as funções do cargo de assessor de futebol? É gerente, diretor? Enfim de que se trata?
Abraço
Emerson Campos
Talvez seja uma nominata pra especificar alguém que vai dar suporte ao trabalho da Com. Técnica. E tb pq, provavelmente, haveráainda um gerente e um diretor, este nomeado pelo presidente.
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