terça-feira, 13 de outubro de 2015

Roberto Fernando Schneiger e Vanderlei João Mior.

Um foi camisa 5, várias vezes capitão...e, o outro, usou a 7 ou a 11. Até hoje são ídolos que fazem parte de uma história inesquecível na vida do Criciúma Esporte Clube. Masss...se era Roberto Fernando(nome bonito...parece de cantor “da noite”) por que, então, “Cavalo”?? Ocorre que, no começo da carreira de atleta, no Atlético Paranaense...e teve uma pequena passagem também pelo Marcílio Dias, Roberto, mesmo sendo baixinho, demonstrava força física e velocidade. Era lateral direito e seu treinador, na época, constatou: “Mas o que corre esse cara! Parece um cavalo!!”. Pronto!! Estava lhe conferido o apelido de Roberto Cavalo!! No Criciúma, chegou em 1.989 para fazer parte de um trabalho que viria a ser coroado com a conquista do tri-campeonato catarinense e, obviamente, a Copa do Brasil de 91...além da grande campanha na Taça Libertadores de 1.992! Foi o tipo de líder que deixou saudades até hoje! Numa época BEEEMM diferente!! Onde havia comprometimento e entrega...com alto grau de profissionalismo!!



























Bem...o outro tinha o apelido de “Pinto” entre os mais chegados! Por que? Não sei...nem quero saber(rs)!! Marcou 84...eu digitei oitenta e quatro gols com a camisa do Criciúma!! Isso, entre os anos de 1.985 a 92. Foi artilheiro nas principais conquistas do Clube e, a exemplo de Roberto Cavalo, tem extrema identificação com a torcida. Depois que parou de jogar, o gaúcho de Serafina Corrêa, namorou e casou-se em Criciúma. É empresário bem sucedido no ramo concessionário de automóveis. Fez 4 gols num jogo só...realizado no estádio Heriberto Hülse: empate com o Caxias em 91, pelo Campeonato Brasileiro. Vanderlei Mior era extremamente aplicado técnica e taticamente. Além disso, sempre se cuidou fora de campo...comportamento que o ajudou bastante em toda sua carreira! Apesar de tantas glorias, carrega uma certa mágoa consigo: Vanderlei não está “na foto” do time Campeão do Brasil. Era reserva de luxo nas finais contra o Grêmio, pois perdeu titularidade pra Zé Roberto que compunha o ataque com Soares e Jairo Lenzi.

Pois...eis que Roberto Cavalo e Vanderlei Mior estão de volta ao Criciúma. O primeiro como técnico e o segundo como assessor do Depto. de Futebol. Cavalo, inclusive, “largou” o Oeste, onde fazia bom trabalho e arriscou um contrato até fim de 2.017 com o Criciúma. Com ele, chegam o seu irmão, fiel escudeiro e auxiliar, Robélio Schneiger...o “Cavalinho”; e também o preparador físico Wílliam Hauptman. E...desafios não faltarão para os 3 novos contratados! O primeiro deles é confirmar o Criciúma como clube que vai continuar na Série B do ano que vem. Tarefa árdua?? Nem tanto!! Sempre que há troca de técnico, renovam-se também motivação e esperança! Assim, ficamos todos na expectativa de que já a partir do jogo com o Ceará, as coisas finalmente possam melhorar!! Se bem que, o grupo é o mesmo e não pode contratar mais!! Então...vamos aguardar que haja mais “leite pra ser tirado dessa pedra”!!! Eitaaaa...!!! Na verdade, fica registrado que a vinda de Roberto Cavalo e o convite a Vanderlei Mior são as primeiras atitudes da nova diretoria, agora comandada por Jaime Dalfarra. E que o começo seja, então, com o pé direito...!!! Huummm...!!!

2 comentários:

  1. Gilberto
    Como disse noutro post: Há uma expressão chinesa que diz: onde fizeste história não deves retornar. Uma outra expressão, de um filósofo grego, Heráclito, que dz: um mesmo homem não atravessa o mesmo rio duas vezes.
    Vão destruir a imagem do Mior e Cavalo.A realidade é muito diferente de 1991. É muito conservadorismo.Maaasss, como torcedor continuarei apoiando. O Provincianismo Conservador terá mais uma vez a chance de mostrar trabalho.
    Em tempo; sabes dizer quais as funções do cargo de assessor de futebol? É gerente, diretor? Enfim de que se trata?
    Abraço
    Emerson Campos

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  2. Talvez seja uma nominata pra especificar alguém que vai dar suporte ao trabalho da Com. Técnica. E tb pq, provavelmente, haveráainda um gerente e um diretor, este nomeado pelo presidente.

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