Uma das maiores conquistas do futebol catarinense!!

Esta se deu há 13 anos! Mais precisamente em 7 de dezembro de 2.002: o título de campeão brasileiro da Série B do Campeonato Brasileiro era conquistado pelo Criciúma Esporte Clube!! Aqui...na terrinha barriga-verde...o feito seria repetido 12 anos após com o Joinville. Lembro que era um domingo...tarde de chuva. Aliás, muita água caiu naquele dia e o estádio Heriberto Hülse não estava cheeeio, entenderam? A aparência era de lotado. Mas, observando minuciosamente, ainda restavam alguns lugares. Os dois adversários, Criciúma e Fortaleza já haviam comemorado o acesso pra Série A. Só que estava em disputa um título nacional que, obviamente, ambos queriam ter na galeria de troféus. O primeiro jogo, realizado em 30 de novembro, no Ceará, deu Fortaleza 2 a 0.

Pra ser campeão e conseguir, até então, título inédito pro futebol de Santa Catarina o Tigre necessitava reverter o quadro. E...quem viu o jogo e lembra dos detalhes em relação ao que aconteceu durante a bola rolando notou que foi um verdadeiro “massacre”: 4 a 1! O Criciúma “deitou e rolou” o jogo inteiro!! O número de chances de gol foi bem maior para o time da casa. Volume de jogo, disposição e vontade de vencer...virtudes que o Tigre mostrou pra todo o Brasil ver!! Verdade seja dita...a expulsão do lateral Chiquinho, do Fortaleza, ainda antes da metade do 1º tempo contribuiu também para que o Criciúma aumentasse seu domínio na partida. Ele recebeu o segundo cartão amarelo porque, de forma proposital, colocou a mão na bola. Os lances do jogo e quem quiser passar momentos de boas lembranças, pode acessar o seguinte link: https://www.youtube.com/watch?v=PoLVIgCDt2w.

Pela ordem, os gols do Criciúma foram marcados por Paulo Baier, Dejair e, outras duas vezes, novamente, por Paulo Baier. O gol do Fortaleza foi do atacante Vinícius, cobrando pênalte, quando o placar apontava 3 a 0 para o Tigre. Apitou o jogo com sua costumeira sabedoria, Paulo César de Oliveira. O Fortaleza jogou com a seguinte formação: Jéfferson; Chiquinho, Ronaldo Angelin, Marcão e Erandir; Kell, Dino(Finazzi), Juninho(Alyson) e Sérgio; Vinícius e Clodoaldo(Rogério). Já o Criciúma atuou com Fabiano(formado em casa); Paulo Baier(que, na época, havia ressurgido no Pelotas e o então pres. Moacir Fernandes o trouxe pra cá); Cametá(zagueiro que veio do Sport Belém...futebol paraense); Luciano (outro da zaga que chegou no Heriberto Hülse vindo do futebol mineiro); e, Luciano Almeida...(este bastante viril, que esbanjava raça, era de confiança do técnico Édson Gaúcho que o trouxe do Caxias). No meio, outro das categorias de base, o disciplinado Cléber Orleans; mais Cléber Gaúcho (que veio do futebol gaúcho e com todo o crédito do treinador); Juca...(então ex-júnior do Internacional); e, Dejair...(que foi trazido do futebol goiano). No setor de frente, Ânderson Lobão, (mais um formado na base do Tigre); e, Délmer...(atacante também indicado por Édson Gaúcho que foi goleador por aqui e já havia sido antes, no Caxias). Foram usados, ainda, Tico... atacante; Edinho, volante que também veio “dos pampas”; e, Sandro, um polivalente e voluntarioso jogador, oriundo do Cruzeiro. Abaixo está a famosa foto do time campeão naquele dia...07/12/02...!!!