O primeiro deles aconteceu em 1.981. Foi no Estádio
Heriberto Hülse e o Criciúma, ainda de azul, empatou em 2 a 2 com o Flu, dia 26
de novembro...jogo amistoso. Roldão Tomé da Borja Neto apitou aquela partida
que teve como auxiliares Adão de Jesus, hoje dono de um boteco ao lado da sede da
LARM, no bairro Comerciário; e, Vanderlei Brunel, o “Vando”, atualmente
carnavalesco, presidente da Liga das Entidades Carnavalescas de Criciúma. O
recentemente falecido Lori Sandri treinava o Criciúma que jogou, naquele dia,
com Zé Carlos(e seu joelho cheio de parafusos); China(veio do Botafogo e jogava
uma bola bastante “redondinha”), Nivaldo(o “churrasco”), Larry(bom zagueiro e,
hoje, agente de atletas) e Álvaro(aquele “barbicha” que veio do América do
Rio); Edmar(um cearense que, pra mim, foi um dos melhores volantes que vestiu a
camisa do Criciúma), Luiz Freire(meia de qualidade que chegou aqui já quase em
fim de carreira e ainda com bom nível de competitividade) e Paulinho
Criciúma(na época, saindo do time júnior); Naldo(um baixinho rápido...ponta de
ofício e que “fervia” uma barbaridade fora de campo), Luiz Müller(bom
centroavante que jogou até pouco tempo atrás, com mais de 40 anos) e
Canhotinho(este com passagem discreta pelo Criciúma). O Sabiá, hoje militando
no futebol amador, também entrou naquela partida.
No Fluminense, o técnico era Luiz Henrique, que não ficou
famoso no futebol, e o time tinha umas “caras” bastante conhecidas. Atentem:
Paulo Vítor, depois Paulo Goulart...que 3 anos depois viria jogar no
Criciúma...aí já de amarelo e preto; Edevaldo, Tadeu, Edinho(hoje comentarista
do Sportv) e Rubens Galaxe(que também viria para o Criciúma mais tarde); Delei,
Gilberto e Mário; Robertinho, Zezé Gomes e Zezé. Também foram usados Flávio,
Gilcimar e Cristóvão, este, inclusive, o atual técnico do Fluminense. Os gols
daquele amistoso entre Criciúma e Fluminense foram marcados por Naldo e Luiz
Freire, para o time da casa; Gilberto e Cristóvão para os visitantes.
Criciúma e Fluminense protagonizaram uma disputa
interessante em 1.987, ainda pelo então Campeonato Nacional de 1.986. A
competição se estendeu até o ano seguinte e, num mata-mata diante dos cariocas,
o Criciúma ganhou aqui por 2 a 1 e perdeu de 1 a 0 no Maracanã. Como o
regulamento era parecido com o da Copa do Brasil, o gol do Flu no H. Hülse foi
decisivo para a eliminação do Criciúma. Inclusive, no jogo daqui, o atacante
Osmair, do Tigre, perdeu uma penalidade máxima. No time do Criciúma, treinado
por Zé Carlos, ainda estava o “namorador” Rached. No Flu, entre outros, a dupla
“casal 20”...Assis e Washington, além do paraguaio Romerito.
Outro jogo que tenho vivo na memória entre Tigre e Flu
aconteceu em agosto de 1.996. Também Campeonato Nacional e aqui em Criciúma.
Domingo a tarde, dia 25, o Criciúma atropelou o Fluminense! Fez 4 a 1 com dois
gols de Mabília, um de Índio e outro de Gelásio. Quem apitou? Oscar Roberto de
Godói...hoje integrante da imprensa esportiva em São Paulo. No Flu, destaque
para o zagueiro Ricardo Rocha, que mais tarde seria campeão do mundo com a
Seleção Brasileira, nos Estados Unidos; além do lateral Paulo Roberto, que
girou por “trocentos” clubes; e, além de Assis, o atacante Valdeir. O Criciúma
era comandado por Cláudio Duarte. O time? Roni(da base...depois tentou ser
árbitro de futebol e hoje vive mais “light” em Araranguá); Gelásio(zagueiro
revelado pelo Figueirense que jogou improvisado na lateral, nesse jogo),
Wilson(ainda no Clube, como auxiliar técnico), Paulo da Pinta(que depois de
muito tempo aqui, retornou pra Minas Gerais...sua terra natal) e Eraldo(lateral
com curta passagem pelo Criciúma); Bolé(que morreu não tem muito tempo e era
guarda do cemitério em Braço do Norte), Ivair(veio da Chapecoense e jogou um
bom futebol também no Criciúma) e Mabília(meia de qualidade...tinha uma
repórter que era “apaixonada” por ele); Carlos Henrique(o “flecha negra” que foi
trocado por um aparelho de TV e hoje trabalha numa mina em Criciúma),
Índio(atacante que veio do Juventus de Jaraguá do Sul) e Paulo
Henrique(atacante que fazia também a quarta função do meio-campo...veio do
Inter indicado por Cláudio Duarte).
Entraram naquela goleada de 4 a 1...Ednelson, um lateral que veio do Paraná e
foi irregular aqui; Eliel, bom centroavante...antes jogava no São Paulo; e,
Leandro Augusto, este revelado nos juniores, depois negociado com o futebol
chinês, andou pelo Botafogo e até hoje ainda joga na segunda divisão do futebol
mexicano...com quase 40 anos!). Quantas lembranças, hein??!!
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