Façamos diferente hoje!! O Passarinho Arrepiado e eu nos
solidarizamos em homenagens a Valdir Lodetti. O ex-árbitro e presidente de
honra da Liga Atlética da Região Mineira faleceu no fim da tarde desta 5ª(16)
aos 73 anos de idade! Há alguns anos vinha enfrentando problemas de saúde que
se agravaram com o tempo! Deixou esposa, cinco filhos e nove netos. Valdir
Lodetti também foi vice-presidente da Federação Catarinense de Futebol. Foi
árbitro nas décadas de 70, 80 e 90 e teve a honra de ter apitado em 1.986,
Criciúma 2 Próspera 1, o jogo em que o Tigre confirmou a conquista de seu 1º
título estadual! Da coluna...os sentimentos à toda família!!
.
Clubes de futebol como empresa e alto grau de
profissionalismo!
Este é o caminho para todas as instituições desportivas nos
dias de hoje. E, se o leitor for pesquisar vai chegar à conclusão de que, não
só no futebol, mas em outros esportes também, o apoio quase que total da
“iniciativa privada”, profissionalizando o principal produto, é o mais correto
a ser feito! Quanto falo em “iniciativa privada” me refiro a uma ou mais
empresas dispostas a criar um fundo de investimentos e gerir ou administrar um
clube de futebol, de basquete, de vôlei, de handebol...ou de qualquer outro
segmento esportivo que pretenda ser competitivo e obter resultados!
Aquela situação que vivenciamos há anos passados...de “pires
na mão”, não cabe mais! No futebol, que é o esporte de maior apelo popular, não
há como contar só com as arrecadações de jogos, venda de placas de publicidade
nos estádios ou com as mensalidades do quadro associativo. Quem assim procede
no futebol dito profissional não consegue alcançar grandes objetivos! Como
pagar salários de bons profissionais, incluindo de áreas burocráticas e
técnicas, além de bancar a composição de um bom time pra colocar em campo?? Ou,
simplificando... como se faz boas campanhas nas competições que o calendário
impõe se não tiver um bom administrador do futebol, uma comissão técnica e um
plantel de jogadores pelo menos razoáveis??
Lembro bem como era o Criciúma de outros tempos. Fui setorista
muitos anos, pelas rádios que passei; além de ter trabalhado em quatro
temporadas como supervisor do Clube. Na época, vi muito os dirigentes saírem a
vender rifa e fazer “vaquinha” pra poder pagar a folha ou os “bichos”, porventura
atrasados! Em várias oportunidades, os mesmos empresários ou colaboradores eram
visitados e não tinha como evitar uma boa “mordida”! Alguns, de boa vontade,
sempre davam um jeitinho! Outros, nem tanto...! E havia quem observasse o que
estava acontecendo em campo. Ou seja, bons resultados...vitórias, significava
cooperação. Caso contrário, a quantia dada ou emprestada era menor! Em alguns
casos, ouvia-se um sonoro “não”!!
O tempo passou e tudo mudou! Na atualidade,
obrigatoriamente, há necessidade de investimentos externos para que um clube de
futebol proporcione o que se espera dele! Os clubes podem ter seus sócios,
conselheiros e dirigentes eleitos conforme estatutos elaborados há 30, 40 ou
até 50 anos atrás! Mas, na hora do “vamos ver”...o dinheiro precisa estar na
conta para pagamento dos altos custos que o futebol exige! E tais cifras são
viabilizadas com menor dificuldade se houver um fortíssimo patrocinador como
recentemente a Unimed, junto ao Fluminense, por exemplo. Só que foi um caso
raro! O mais correto é profissionalizar todos os setores do Clube e exigir
resultados práticos! Paga-se bem...os referidos profissionais contratados nos
mais diversos setores e funções; e, exige-se que metas planejadas sejam
alcançadas!! Entenderam bem??
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