quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Histórias e estórias...

Os nomes não precisam ser citados. Masss...vez por outra uso este espaço para contar algo que tivesse chamado atenção em quase 30 anos de carreira profissional, seja no rádio ou no futebol, e que nos remeta a lembranças as vezes hilárias ou, no mínimo, curiosas. Pois bem...lembro de um fato ocorrido no começo da década de 90. O colunista era repórter de rádio e iria pra mais um jogo do Campeonato Catarinense, desta feita em Brusque. Saída pela manhã de domingo...horário marcado, narrador ainda meio que cochilando no banco de trás, e...apertei no interfone do apto. onde residia o comentarista. Perguntei: “Dona M...o M... está?”. Resposta meio que sem jeito: “Olha, Gilberto, o M...saiu pra comprar pão ontem umas 6 e meia(da tarde)...!!! Acho que ele deve estar no Círculo São José!”. Fui conferir e lá estava, sim! Terminando uma canastra e o saco de pão da antiga Ludivivi...do lado! Lembro que ainda esperei um pouquinho pra que a partida chegasse ao final. Ao entrar no carro: “Onde tu ta indo?”. Respondi: “Ué...tu não vai levar o pão pra casa?”. O famoso comentarista respondeu: “Que nada! Toca pra Brusque. O pão eu levo depois do jogo!”.

Outra engraçada? Eis que...aconselhado por orientação médica, o mesmo radialista teria de passar por rigorosa dieta alimentar. Afinal, havia sido submetido a uma cirurgia cardíaca e os hábitos anteriores como fumar(ele fumava muito!) e até umas cervejinhas deveriam ser abolidos! Entre o que disse o “doutor”...ali pelas 10 e meia...11 da manhã, uma fruta, preferencialmente uma maçã, já que era do gosto do “paciente”. Estava em sua mesa, na época exercia função administrativa na emissora, puxou do bolso uma “suposta maçã”! Dá a primeira mordida, nota a diferença e lamenta: “Put...q...pariu!!! A M. trocou o lugar da maçã na geladeira e não me avisou!!”. Na verdade, era um tomate que o dito cujo profissional do rádio havia pegado enganado!!

Mais uma? Olha...jogo no Heriberto Hülse, as cabines eram acima do setor das cadeiras e o locutor abrindo a jornada...no pique! Rapazeada da reportagem se movimentando em campo, jogadores dando entrevistas...e o referido comentarista expondo sua expectativa em relação à partida que estava por iniciar. Quando o filho do amigo analista chega às pressas na cabine e diz o seguinte ao narrador: “Avisa o pai que eu vou levar o carro. Se ele precisar, liga que venho buscá-lo!”. Recado dado: “Olha M...teu filho...S...esteve aí enquanto tu comentava e pegou a chave do carro. Disse que se tu precisar, liga que ele vem te buscar!”. M...atônito, retruca: “Qual é o número pra ligar?”. S: “O da tua casa.”   M: “Tá...mas qual é o número??”.  S: “Ô M...o da tua casa, onde tu mora!!”.  M: “Mas...o número? Eu não sei!!”.

Outro dia conto mais. Essa é pra encerrar! Década de 50 e os bailes de Carnaval nos clubes de Criciúma eram movimentadíssimos!! Havia concurso de blocos e fantasias e uma noite a festa ocorria no Mampituba, outra no Criciúma Clube...os mais freqüentados pela turma do centro da cidade. Eis que o ainda bastante jovem radialista, sr. M...concorria a premiações com outros parceiros, todos devidamente acompanhados de namoradas ou esposas e, fantasiados...claro, ao estilo daqueles anos!! Nome do bloco? Os Maiorais!! Vitória certa nos concursos??  M...responde: “Ahhnn...com certeza, né?!”. Eu mesmo pergunto: “Vocês eram em quantos?”.  Resposta do meu grande amigo M...: “Ahhnn...éramos em 15 casais, umas 32...33 pessoas!!”.

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